Em todos os momentos de nossas vidas confrontamos com inúmeras marcas e todas elas foram criadas com a intenção de nos surpreender e chamar a nossa atenção. Espalhadas em todos os cantos da nossa casa, como nos aparelhos eletroeletrônicos, roupas, calçados, alimentos, automóveis e outros, elas têm a intenção de serem alegres, diretas, autênticas para gravarmos no nosso subconsciente sem, às vezes, nem nos darmos conta.
Definida como um sinal, símbolo ou ícone que pode ser utilizado para levar a mente de um observador a lembrar-se de algo, a marca também pode ser constituída de uma ou mais palavras. Com sua identidade própria, a marca tem o poder de atração e o próprio valor.
Segundo as definições do INPI (Instituto Nacional da Propriedade Nacional), marca é “todo sinal distintivo, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos, de procedência diversa, bem como certifica a conformidade dos mesmos com determinadas normas ou especificações técnicas”.
No exemplo da marca “iMasters”, sabemos que é um site para uma comunidade de profissionais, estudantes e mestres em tecnologias e ferramentas voltadas para o desenvolvimento Web. Semelhante ao cubo mágico, que estimula o raciocínio para alinhar as cores embaralhadas, a marca “iMasters” decifra o uso do pensar, criar e buscar o alinhamento em suas matérias, artigos e notícias.
Fonte: iMasters
A marca não é um fenômeno novo, ou seja, criada há pouco tempo. Seu objetivo não apenas se expandiu para dominar como reinventou relações tradicionais de renome nacional e passou para o internacional, como o caso da marca “Havaianas” – conhecida mundialmente pelos seus chinelos de borracha.
Desde a pré-história, os caçadores gravavam seus armamentos; os gregos e romanos indicavam sua origem pressionando seu polegar na argila úmida para fabricarem suas cerâmicas e na Idade Média havia os símbolos heráldicos para famílias. Após a primeira Guerra Mundial, a marca foi consolidada mundialmente e passou a ser identificada com maior sucesso nos mercados e no consumo.
Resumo de uma história muito interessante
O leão da Peugeot é um símbolo heráldico. Em 1810, os irmãos Jean-Jacques e Jean-Pierre Peugeot tinham uma fundição de aço onde fabricavam lâminas de serra e ferramentas com o nome Peugeot. Por que o símbolo do leão para o aço Peugeot? Porque a idéia é de que os dentes de aço Peugeot nas serras eram sólidos como o do leão e o corte possuía a rapidez e a flexibilidade como o salto desse animal.
Fonte: Peugeot
Como é uma marca? É uma imagem que pode ser constituída por um ou mais nomes, de uma ou mais cores, uma composição gráfica, um slogan ou um jingle e tem de atender às expectativas para atrair o observador. Ela tem um papel decisivo e a função de comunicar com a sociedade que transcende fronteiras, dando sentido e definindo a identidade do produto ou serviço no tempo e no espaço.
Para o mundo capitalista a marca é muito importante, pois somente com seu símbolo, podemos ter uma rápida interpretação e assimilar a confiança, a ética, a satisfação. Ela precisa ter seu registro, ou seja, uma marca registrada; deixando a comunicação da imagem corporativa, de valor e obtenção de retornos financeiros (no caso de vendas). É muito comum adquirir um produto somente pela marca ou somente pelo fato de ser conhecido no mercado e transmitir mais segurança.
A marca transformou-se, portanto, em um dos traços mais fundamentais do mundo do consumo que nos causam efeitos emocionais, afetivos, reativos e cognitivos não só para a aquisição de produtos. Sem elas, um produto é somente uma mercadoria, um pacote de açúcar, um vidro de azeite, uma sandália ou outra coisa desprovida de um significado mais abrangente.