Desenvolvimento

22 fev, 2019

The Velopers #23 – Eduardo Matos

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Na edição #23 do The Velopers, o community manager do iMasters, Rodrigo Pokemao, conversou com o desenvolvedor Eduardo Matos.

Matos é CTO do Get Ninjas. Ele tem experiência como programador, é músico, fanático por tecnologia e participa dos projetos DevNaEstrada e Front-End Brasil.

Na conversa, ele falou um pouco sobre sua carreira e disse que, na computação, é normal algumas tecnologias nascerem e morrerem.

A seguir está parte da conversa para que você possa ler. Mas se quiser assistir ao bate-papo completo, veja o vídeo do canal do TheVelopers no Youtube, no final da página.

O Bate-papo

Pokemao – Como você começou a programar, o que aconteceu na sua vida e na sua cabeça?

Eduardo – Eu comecei fuçando coisas. Meus pais falavam que eu tinha que estudar informática e me inscreveram num curso, mesmo sem ter computador em casa. Depois que eu comecei a mexer, eu passei a curtir bastante.

O professor estava gostando do meu desempenho e perguntou se eu queria ser instrutor de digitação. Fiz cursinho de HTML, CSS e comecei com o sitezinho da padaria, do tio, do primo… Naquela época do FTP, fui muito autodidata. Pesquisei em blogs e depois disso aprendi Java Script e fui avançando.

Pokemao – Nesse meio tempo o JS mudou da água para o vinho. E do vinho para o vinagre. O que você tem a fazer sobre essa coisa louca?

Eduardo – Quando eu comecei a mexer com JS era uma linguagem muito “language toy”. Era uma sub-linguagem, um auxílio de interface. Foi evoluindo e depois que o jquery surgiu, dá pra dividir a evolução do Java entre antes e depois do jquery.

A gente começou a ver possibilidades melhores do java script nas interfaces. Toda essa parte do Java Script ainda precisa amadurecer como linguagem. Mas a gente tem dado alguns passos na sintaxe e na forma da gente pensar mais funcional.

 

“Quando se falava em linguagem de programação, não pensava-se em front-end”
– Eduardo Matos.

Eduardo Matos falou profundamente sobre sua carreira e sobre todas as linguagens de programação que utilizou. Comentou como foi usar Java Script e acompanhar todas as mudanças dos códigos.

Pokemao perguntou também para Eduardo Matos o motivo dele compartilhar todo seu conhecimento por meio de palestras e a interação com a comunidade de tecnologia.

Eduardo – Lá em 2013, 2014, a gente não tinha muito esse conceito, dentro de Java Script, pelo menos, de comunidades muito grandes ou muito mais estabelecidas como atualmente. Era muito mais sentar e discutir o que vocês estão fazendo na empresa de vocês.

Isso veio da internet para offline, essa necessidade de ter esse papo mais presencial. Pra mim foi muito bom ter esse contato com outras pessoas. Eu descobri que algumas dores, não só da linguagem, mas de trabalho, dores de desenvolver coisas, de como as pessoas estão resolvendo problemas, foi muito importante.

Pra mim, foi essencial ter esse contato com comunidade, descobrir outras formas de resolver os meus problemas. E ao mesmo, essa troca de contar um pouquinho do que eu to fazendo. Era muito mais essa necessidade de ensinar, de passar pra frente conhecimento.

Nunca tive anseio de precisar palestrar para arrumar um emprego melhor. Essa leva que a gente tem de pessoas novas surgindo tem que ter isso em mente, também, de transmitir conhecimento.

“O reconhecimento vem muito depois que você compartilha conhecimento”.
– Eduardo Matos

Eduardo – Então, tem que tomar esse cuidado pra não achar que reconhecimento é o principal foco na hora de passar um conteúdo para frente. Depois de 2014, 2015, deu um boom de meetups, de eventos menores e maiores surgindo, reflexo da maturidade da linguagem e da comunidade.

Eduardo Matos falou, ainda, sobre a presença dele em projetos como o DevNaEstrada, um podcast sobre desenvolvimento, além da mudança de rotina com o fato de exercer a função de CTO no Get Ninjas. Agora, ele conta que tem um olhar mais amplo do que antes.

Se quiser assistir ao bate-papo completo, veja o vídeo a seguir, do canal do TheVelopers no Youtube.