Desenvolvimento

22 mar, 2019

Use Git com a interface gráfica do Visual Studio Code e aumente sua produtividade

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Todo programador(a) gosta de agilidade e praticidade na hora de fazer seus códigos, e claro que não é diferente quando se trata de subir seus códigos o repositório. Para isso, uma boa pedida é aproveitar o que o Visual Studio Code pode nos oferecer.

Mas o que é Visual Studio Code?

Para quem não sabe, o Visual Studio Code é uma IDE muito poderosa e badalada no mundo da programação, e não é à toa – cumpre muito bem seu propósito.

Ele tem disponibilidade Windows, macOS e Linux e vem com suporte embutido para JavaScript, TypeScript e Node.js e possui um rico ecossistema de extensões para outras linguagens, como: C++, C#, Java, Python, PHP, Go, e runtimes (como .NET e Unity). Se você ainda não conhece, recomendo que faça o download e tire suas conclusões.

Mas e os comandos via terminal?

Bem, programadores gostam de usar comandos via terminal, e eu não sou diferente. Gosto bastante de usar terminal, porém, acho que vale você dar uma olhadinha nessas dicas.

Vamos às dicas?

Abra seu Visual Studio Code – você verá cinco abas à esquerda. A terceira se trata da aba “source control”, e é por aqui que você faz praticamente todas as atividades relacionadas ao Git.

Observe que quando a pasta do seu projeto sofre qualquer tipo de modificação (seja criação, alteração ou remoção), esses arquivos modificados vão constar nessa terceira aba. Isso significa que os arquivos ainda não foram comitados. Neste caso, dois arquivos.

Note que eu alterei o arquivo teste.html e ao lado direito observe que ele tem um “M”. Isso quer dizer que ele foi modificado. Se quiser comparar a diferença entre eles, basta ir até a terceira aba e clicar no arquivo desejado – no meu caso, o teste.html.

Você verá que na esquerda tem o arquivo antes da sua alteração, e na direita o arquivo alterado. Perceba que fica mais prático de enxergar essa alteração do que usando o comando git diff no terminal.

Você também pode descartar alterações. Para isso, basta clicar no segundo botão “discard changes” e pronto, ele desfaz a sua alteração.

Para comitar sua alteração, basta você clicar no + (git add) ao lado do arquivo, digitar sua mensagem para o commit e clicar no (commit) e pronto, foi criado o commit.

Caso ainda não queira adicionar o arquivo para o commit, basta clicar no sinal – (Unstage Changes), e pronto, o arquivo foi removido do seu commit.

Reparem que lá no rodapé na cor azul, no lado esquerdo, tem sinalizado duas coisas. Uma é branch master em que estou comitando as alterações e a outra é que em master também acompanha do sinal de +. Isso quer dizer que ainda tem alterações para commitar. No momento em que você commitar, verá que esse sinal de + some.

Uma coisa muito importante quando estamos usando o Git é o uso de branches. Uma forma bem simples de escolher a branch na qual você quer trabalhar ou até mesmo criar uma nova.

É simples, basta você clicar (no meu caso) na master e irá aparecer as branches que você tem. Você também pode criar uma nova branch clicando em “create new branch

Para ter acesso a mais funcionalidades, você também pode usar o comando CRTL + SHIFT + P e digitar “branch” ou “git branch” e irá aparecer várias opções. Entre elas, criar branch, excluir branch, publicar, etc.

Para sincronizar seu projeto também é muito fácil. Veja que no rodapé ao lado da branch master tem um botão semelhante a um refresh. Clicando nele você irá sincronizar seu projeto. Rapidinho, né?

Agora altero mais uma vez o arquivo. Notem que no rodapé mostra que tenho uma alteração para subir e nenhuma para baixar.

Clicando novamente em sincronizar alterações, ele vai subir minhas alterações, e caso tenha algo para baixar, ele irá baixar também. Bem fácil, né?

Outra coisa bastante interessante é o log dos commits. Para você visualizar, basta instalar a extensão git history. Com a ajuda dessa extensão você consegue visualizar o histórico de commits. Para isso, aperte CRTL + SHIFT + P, digite git history e selecione git view history(git log).

Você terá de uma forma bem organizada o seu histórico de commits, com informações como a lista de commits, hast, data, hora e até mesmo os arquivos que foram modificados e informações como quantas linhas foram excluídas e quantas adicionadas, quem fez o commit, etc.

Outra extensão interessante é o git blame, Basicamente, com essa extensão você poderá clicar nas linhas e ele dirá quem foi o usuário que fez essa alteração, dando o nome, data e se você clicar em view, vai direto para o repositório mostrando o commit e a alteração.

Vejam que neste caso fui eu quem alterou. É bastante interessante saber quem fez cada trecho do código. Caso você tenha dúvida sobre o funcionamento, com a extensão você consegue, por exemplo, saber com quem falar sobre a alteração feita mais rapidamente.

Outra funcionalidade que pode nos ajudar bastante no estado “antes de um commit” é o “stash”. Ele funciona da seguinte forma: pode ser que você esteja trabalhando em uma alteração e por algum motivo você não pode commitar essa alteração nesse momento, então você fará sua alteração e vai usar o “stash”.

Isso fará com que ele “guarde/esconda” essa sua alteração. Você também pode dar um nome para essa alteração que você quer guardar. Note que depois que você usa o stash, seu documento volta ao estado anterior, ou seja ele “guarda/esconde” sua alteração.

E mais pra frente, se você quiser voltar nessa task e dar continuidade naquela alteração que você “escondeu/guardou”, é só você clicar em “pop stash”, escolher a stash, e pronto, seu código volta ao estado que você salvou.

Chegamos ao fim deste artigo. Espero que essas dicas possam ajudar no seu dia a dia!