Desenvolvimento

31 jan, 2008

Diminuindo o tamanho do Executável do VFP – Parte 02

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Como visto na primeira parte desse artigo, fazer o ajuste do Debug é simples e funcional. Mas pode-se diminuir ainda mais o tamanho quando fazemos o VFP trabalhar de forma mais funcional:

APP

Uma app é um processo pré-compilado que entre outras funcionalidades pode ser usado como biblioteca de classe do VFP permitindo assim que rotinas que normalmente não sofre quase nenhuma manutenção possam ser colocadas nestas apps e assim diminuir consideravelmente os tamanhos dos executáveis.

Para acessar uma classe, normalmente damos o comando “set classlib to <minhaclasse> additive”. O que podemos fazer agora é dar o mesmo comando, mas referenciando-se a APP: “set classlib to <minhaclasse> additive in classes.app”. O VFP vai tentar abrir o arquivo classes.app e trazer para a memória a classe solicitada.

Assim teremos dois arquivos distintos: Um com as classes que praticamente não sofrem alterações e outro com os processos peculiares do sistema propriamente dito.

Se fizermos este procedimento no exemplo da primeira parte deste artigo, o executável agora passará a ter 60k, ou seja, 112k eram apenas das classes que praticamente nunca vou modificar, mas que a cada nova compilação mando integralmente para o cliente, consumindo tempo, banda e dependendo da conexão, muita paciência.

Existem alguns casos em que se pode separa as classes em diversas APPs, para cuidar da ECF, para a manutenção do banco e as classes de negócios entre outras, permitindo assim que ao alterar o comportamento de alguma a atualização da base instalada seja simples e rápida.

Desenhos:

Outra coisa que realmente consome um tamanho enorme dos executáveis são as imagens BMPs, JPGs, etc, que normalmente colocamos em nossos sistemas. O melhor caminho possível e deixar no executável apenas o indispensável. O restante crie um diretório na sua aplicação com o nome, por exemplo, de “imagens” e coloque este caminho da no “SET PATH” no inicio da aplicação. Lembre-se, se alguém gostar da imagem que você tem, ela pode dar um “print screen” e capturá-la. Guardá-la no executável para protegê-la não adianta em nada.

Para excluir as figuras do seu executável, basta dar um clique com o botão direito do mouse e escolher a opção exclude conforme figura abaixo:

Retiramos os 12 arquivos de imagens do executável e se formos comparar verá que o mesmo agora tem 57k, o que reduz mais ainda o arquivo e deixando o executável apenas com o que realmente interessa: O código que pode sofrer manutenção constante.

Agora, quando eu tiver que enviar uma alteração no meu sistema, não mandarei mais para o cliente um arquivo de 248k, mas sim um arquivo de 57k, uma redução de 77% no meu fonte ganhando muito mais comodidade e tempo e banda da internet para executar outros processos que não atualizar os dados dos clientes.

Veja qual o tamanho do seu executável hoje e, utilizando estas dicas, qual o tamanho que ele vai estar e avalie se o ganho compensa fazer estas modificações.