A palavra ágil vem do latim agĭlis, e significa ligeiro, ativo, diligente, trabalhador.
Agilidade é uma qualidade física que permite mudar a posição do corpo no menor tempo possível, ou seja, quanto mais rápido mudar a direção de um objeto (ou um projeto) num determinado período de tempo, mais ágil ele será.
É um conceito diferente de velocidade, que é a (variação de espaço/tempo), ou seja, a distância percorrida num determinado intervalo de tempo. Mas afinal, de que adianta correr se corrermos para o lado errado?
Em Tecnologia da Informação, as metodologias ágeis vieram para trazer justamente essa agilidade aos projetos. Porém, a confusão dos termos na física também ocorre nessas aplicações. Os clientes tendem a questionar: “Vocês usam metologias ágeis? Então vai ficar pronto antes!”. Nem sempre! O mais importante é que seja entregue aquilo que o cliente realmente precisa, reduzindo os riscos do projeto e caminhando sempre na direção correta.
“Agilidade é a capacidade de mudanças de direção durante o projeto.”
Entregas contínuas, como as utilizadas no SCRUM, permitem que o cliente possa ajustar o projeto para a direção correta durante a execução do mesmo. Nos “clássicos” modelos cascata, os projetos eram todos definidos, projetados, codificados, implementados e testados, para somente depois serem entregues ao cliente, conforme o fluxo abaixo:
Esse tipo de processo afeta a agilidade do projeto, pois o cliente geralmente só tem acesso ao resultado do projeto no passo 6! Nas metodologias ágeis, o cliente tem contato com o projeto a cada iteração, permitindo mudanças efetivas e menos custosas!
Seja ágil, sem ágio!
Nos próximos artigos abordarei algumas metodologias ágeis, como SCRUM, XP, Kanban, dentre outras.
Até a próxima!