Desenvolvimento

15 fev, 2022

A inovação digital exige uma visão de monitoramento sólida e sem fronteiras

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Ser administrador de TI não é uma tarefa fácil. Esse profissional tem um papel crítico numa economia em que, mais e mais, as empresas dependem da infraestrutura digital para produzir resultados. Um estudo do IDC divulgado em dezembro de 2020 indica que, até 2022, 65% de todo o PIB mundial dependerá de ambientes digitalizados. Essa jornada não é simples: relatório produzido em outubro de 2020 pela consultoria Deloitte e pela publicação MIT Sloan analisa as descobertas de entrevistas com 3.700 líderes de TI dos EUA. Desse total, 87% disseram que sua missão é promover a inovação em suas organizações. Somente 47% dos entrevistados, porém, afirmaram contar com os recursos e a maturidade necessários para isso.

É impossível avançar para a cultura de inovação sem, antes, resolver de forma profunda os desafios trazidos pela cada vez mais complexa, heterogênea e distribuída infraestrutura digital.

Essa é a luta diária do administrador de TI. Seu papel é garantir um nível adequado de serviço de rede, a um custo adequado. Para atingir esse objetivo, suas principais funções são configurar a rede, detectar e corrigir falhas, melhorar o desempenho e gerenciar a segurança da rede.

Hoje, a infraestrutura de rede é essencial para o funcionamento de muitas empresas, é o seu backbone.  Isso, sem dúvida, coloca um enorme peso e grande responsabilidade sobre os ombros do administrador da rede. Uma paralisação ou até lentidão no sistema pode gerar perdas consideráveis ​​para a empresa. Qualquer organização que dependa de uma infraestrutura de rede para sua continuidade operacional tem um custo por inatividade proporcional ao seu faturamento. Poderíamos comparar um administrador de rede a um treinador de futebol. Quando a equipe está vencendo, ele é um herói, mas quando está perdendo, é criticado.

Rede fora de controle

“Não consigo me conectar à internet!”, “Não estou recebendo e-mails”, “Por que a rede está tão lenta?”, “Não temos sistema!”, “Nosso site não está funcionando”. Essas e outras reclamações fazem parte do dia a dia de um administrador que não tem sua rede sob controle.

Uma saída para essa situação é contar com um sistema de monitoramento em constante expansão, capaz de atuar sobre ambientes disruptivos. Trata-se de uma plataforma imprescindível para as empresas conquistarem garantias de continuidade operacional, especialmente num mundo cada vez mais digitalizado e cada vez mais complexo. Existem várias plataformas de monitoramento no mercado. Como, então, escolher um sistema de monitoramento adequado para o desafio de cada organização?

Muitos administradores de rede procuram ferramentas pensando em economizar dinheiro para a empresa. A economia que eles podem obter na compra pode, no entanto, ser a causa de perdas financeiras no futuro. Pode ser que o software de monitoramento que esteja sendo oferecido não atenda aos requisitos necessários para manter a rede saudável e funcionando. Ou, então, pode se tratar de uma ferramenta muito complicada de implementar e gerenciar, o que implica em outros custos.

Para selecionar um sistema de monitoramento que suporte a inovação digital, é recomendável analisar 6 pontos:

  1. Verificar se a ferramenta atende às necessidades da organização. Para isso, o gestor deve informar ao provedor quais são suas necessidades. Quais e quantos dispositivos serão monitorados. Quais informações são importantes e relevantes. Que protocolos serão usados no monitoramento. Quantos usuários usarão a plataforma simultaneamente. Quais intervalos de tempo serão usados ​​entre as varreduras.
  2. Solicitar uma DEMO da solução. É importante analisar como a ferramenta funciona. Solicitar uma DEMO ou participar de uma apresentação da plataforma é fundamental para se ter uma ideia da facilidade de uso da solução.
  3. Realizar uma Prova de Conceito (POC). Esse é o momento mais estratégico desse processo de decisão. É durante a prova de conceito que serão verificadas, no ambiente da empresa usuária, as qualidades e a solidez da solução. É o test drive do administrador da rede. A POC deve ser efetuada com o acompanhamento de um expert que possa mostrar o alcance do software.
  4. Verificar a robustez do fabricante. Ao adquirir uma solução de monitoramento, a empresa está adquirindo patrimônio. É importante saber que o fabricante está sempre aprimorando seu produto, tem suporte técnico disponível em nosso idioma e é uma empresa sólida.
  5. Investigar se a solução não tem custos ocultos. É essencial checar, por exemplo, se é necessário adquirir módulos específicos de monitoramento para diferentes dispositivos ou medições. Quando a resposta é sim, isso pode resultar em um custo maior no futuro, causando um aumento do orçamento previamente planejado para o ano.
  6. Procurar referências. Vale a pena pesquisar entre os colegas se alguém já usou ou está usando a solução que deseja adquirir. Desta forma, esses pares do administrador da rede serão capazes de compartilhar experiências positivas ou negativas com a plataforma sendo analisada.

O papel do administrador da rede é cada vez mais crítico para o avanço da economia digital brasileira. Em 2022, quem acertar na escolha da plataforma de gerenciamento ganhará uma visão preditiva sobre ambientes que vão do IoT ao datacenter, numa expansão sem fim e sem fronteiras.