Cloud Computing

19 mai, 2011

Cinco passos para estabelecer o controle do Cloud Computing

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Recentemente, o CIO da Informatica Corporation, Tony Young,
observou que, no que diz respeito a adotar aplicações baseadas em nuvem (SaaS),
é necessário obter um modelo de governança e arquitetura para garantir que
decisões apropriadas sejam tomadas.

Segundo a THINKstrategies, companhia de consultoria
estratégica, em um artigo com foco no intitulado “Cloud Control” – em português,
controle da nuvem – o uso não-controlado dos serviços nesse meio pode custar
mais do que quando se usam recursos melhor planejados. Por isso, abaixo estão
cinco dicas que norteiam os departamentos de TI, para que eles não se envolvam
na inevitável transição para a computação em nuvem. E sem que essa alternativa
seja vista como um “bicho de sete cabeças”.

1. Desenvolvimento de uma
estratégia de nuvem

Como em qualquer adaptação a uma nova tecnologia, primeiro é
necessário determinar se o modelo de nuvem faz sentido para o seu negócio. É
muito provável que seja, mesmo porque a nuvem oferece benefícios tangíveis de
negócios e TI, como baixo custo de implementação e auto-serviço, fatores que
são simplesmente atraentes demais para se ignorar. Com a economia atual,
garantir que o seu departamento de TI possa gerar valor ao negócio é o mais
importante. Trata-se também de identificar e manter as suas principais
competências. Será que entre elas está a gestão baseada em um Learning
Management System (LMS) local ou há um jeito melhor de gerenciamento? Enfim, uma
premissa importante de se pensar é que ou embarcamos no trem da computação em
nuvem ou seremos atropelados por ele. Portanto, todos a bordo!

2. Estabelecimento da função
de Arquiteto de Dados

Cada vez mais, departamentos de TI estão contando com um
arquiteto de dados dedicado para ajudá-los com a sua estratégia geral de
gerenciamento de informações. Alinhado à equipe corporativa de gerenciamento de
dados, que é responsável pela armazenagem das informações e soluções de
exploração de dados, o papel desse profissional é liderar uma estratégia de
dados mais ampla, sem ter que responder diretamente às necessidades de entrega
diárias ao negócio. O arquiteto de dados avalia todos os sistemas e, a partir
disso, cria uma visão unificada para que a equipe de gerenciamento de dados
possa executar as ações. O estabelecimento de padrões e governança de dados e o
trabalho próximo ao centro de competências em integração (Integration Competency
Center – ICC)
são responsabilidades-chave desse profissional.

3. Definição de diretrizes claras e padrões para
selecionar a solução de nuvem mais adequada

Muitas vezes, os grupos de negócios não conhecem ou não têm
a especialização necessária para entender o que deve ser incluído em um
contrato do ponto de vista de tecnologia. A terminologia sobre autorizações de
acesso privilegiadas a dados e a retenção dos mesmos é vaga ou indefinida. Uma
maneira pela qual a área de TI pode mostrar valor para o negócio é envolver-se
na negociação de contratos de computação em nuvem junto aos fornecedores,
especialmente porque os benefícios dessa tecnologia (auto-serviço, custos
operacionais ante a despesas de capital, computação elástica etc) têm impacto
nos resultados financeiros. Uma boa prática é o desenvolvimento, pela equipe de
TI, de um questionário simples para fornecedores, definindo o que pode ser
esperado a partir do ponto de vista da tecnologia. Por isso, é importante
trabalhar com o jurídico para esboçar um conjunto padrão de perguntas antes de
entrar em um acordo. Isso pode ajudar a proteger os ativos corporativos,
evitando potenciais problemas que poderiam ter sido considerados nas discussões
iniciais. Essa abordagem colaborativa é bem recebida pelos executivos das
empresas, causando até mesmo uma surpresa.

4. Não começar do zero

Os times de TI têm conhecimento em
conectividade e em integração de dados, além de expertise em negociação. Eles
sabem o que precisa estar presente para que uma aplicação ou plataforma esteja
pronta para o uso dentro do ambiente corporativo. Portanto, conversar com seus
colegas, elaborando checklists, é o ponto inicial para que não se comece
um projeto do zero. No que diz respeito à nuvem, avalie as suas melhores
práticas de gerenciamento de aplicações fazendo perguntas como: O que você
espera em termos de tempo de envio dos dados para a nuvem e disponibilidade? E
quando você precisa acessar seus dados? Eles precisam de backup,
criptografia? Quais são as regras e permissões para o gerenciamento de contas?

5. Não esperar para integrar

Para muitos departamentos de TI, a segurança na nuvem deixou
de ser uma objeção e tornou-se uma série de perguntas como: Quem pode acessar
seus dados na nuvem? Desenvolvedores, funcionários e administradores de sistema
podem acessá-los? De onde eles podem ser acessados e quais são as opções que
temos no mercado? No entanto, o que continua a impressionar é como a integração
de dados, um tema consideravelmente importante, ainda é relegado a um estágio
futuro no projeto ou planejamento geral.

As companhias querem uma nuvem, não um silo, certo? Porém,
muitas nuvens estão se transformando em apenas mais um conjunto de silos, com
os quais as empresas precisam lidar. Assim, assegurar-se de que está sendo
desenvolvida uma estratégia de nuvem que reconheça a importância da integração
de dados e da qualidade deles, desde o início, é essencial. Não fazer essa ação
pode resultar em sistemas desconectados, com dados fragmentados e múltiplas
versões da verdade. A integração de dados em Cloud Computing emerge como o
acesso e a estrada para aplicações e plataformas em nuvem. Há uma grande
variedade de abordagens e soluções disponíveis no mercado atualmente, portanto,
a única questão que permanece é: O que você está esperando para embarcar?