Carreira Dev

15 mai, 2009

O futuro do Twitter no Brasil

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O sucesso do Twitter, a ferramenta de Micro-blogging mais falada no momento, era algo previsto por todos. Depois que pessoas famosas e celebridades passaram a utilizar o serviço, essa explosão de usuários era apenas questão de tempo, e foi isso o que aconteceu.

Muitas pessoas têm utilizado o Twitter no mundo todo, dentre elas nomes como Barack Obama, Britney Spears, Demi Moore. Em terras brazucas temos Marcelo Tas e Rafinha Bastos, apresentadores do programa CQC, Mano Menezes (técnico do Corinthians), dentre outros.

Entre os usuários brasileiros mais antigos do Twitter, existe um certo preconceito em relação à essa popularização da ferramenta, a temida \”orkutização do Twitter. Já que nós sabemos o quão sociáveis (ao extremo, inclusive!) são nossos conterrâneos e a bagunça toda que poderia se tornar, caso o serviço de micro-blogging virasse o novo orkut brasileiro.

Conversando com alguns usuários ativos e formadores de opinião no Twitter que conheço, foram apresentados diversos pontos de vista e muitas previsões sobre o futuro da ferramenta.

Vou repassar algumas pra vocês:

Alexandre Formagio (@formagio):

Acredito que o Twitter continuará em constante crescimento, porém sempre será habitado principalmente por pessoas envolvidas em comunicação digital. As outras pessoas conhecem, acham legal ou não e vão embora, pois não possuem tempo hábil na frente da internet para acompanhar como as que trabalham com isso. Além disso muitas vezes elas acabam achando a ferramenta complexa demais.

Ian Black (@ianblack ):

Eu sou sempre a favor da popularização de todas as ferramentas, pois toda popularização traz benefícios, de diversos pontos de vista: social, econômico, e até sexual. Afinal, depois do MSN, Twitter e Orkut as pessoas passaram a se socializar mais. Cada um pode fazer uso da ferramenta da maneira que bem entender, da maneira que é melhor para ela.

Thiago Mobilon (@Mobilon):

Eu sou completamente a favor. Acho que todo mundo tem direito de ter acesso a novas tecnologias. Porém, o Twitter é uma ferramenta que exige certa compreensão, e isso é um ótimo filtro natural. Pessoas que começam a usá-lo e a seguir o slogan do serviço ao pé da letra, desistem em pouco tempo, alegando que o mesmo é muito chato. Outras pessoas chegam no Twitter esperando o Orkut, ou pelo menos comparando os dois. Esta falta de recursos também faz essas pessoas perderem o interesse na ferramenta. E mesmo que empresas desenvolvam esses recursos, através a api do Twitter, continua soando muito complicado para as massas, e desinteressante, uma vez que o orkut já existe.

Lucia Freitas (@lufreitas):

A popularização do Twitter é bacana e positiva, em minha opinião. A questão hoje, como foi no Orkut, lá atrás, é ter sabedoria para usar a ferramenta a seu favor. E no caso do passarinho (figura que representa a ferramenta), popularizar significa mais oportunidade de conexões. É ótimo, é isso que a gente está fazendo na internet, é o que desejamos: mais audiência, mais negócios, mais uso, mais informação. O que realmente me perturba, em muitos casos, não é o “povão”. São as empresas, que postam o que lhes interessa e ficam nos adicionando porque acham que a recíproca será verdadeira.

O fato é que sempre vão existir vantagens e desvantagens na popularização da ferramenta, não só entre as pessoas, como também no uso corporativo. Com o Orkut aconteceu a mesma coisa. No começo era necessário até convite para criar conta, depois acabou se popularizando demais e de uma maneira infantil, eu diria, até o ponto de ser visto com maus olhos por empresas, profissionais e pessoas.

O importante é aprender com esses erros e utilizar da maneira mais correta possível, aproveitando as informações da maneira mais interessante para você ou sua empresa. Afinal, existe muita informação publicada por lá. Estima-se que só no Brasil sejam postados 2,2 tweets por segundo. É muita coisa (boa e ruim) sendo falada!

E você, o que pensa a respeito?

Um grande abraço e até a próxima!

Obs: Se quiser, pode me seguir no Twitter: twitter.com/felipegomes