A
conquista do mercado de celulares, com suas taxas de crescimento de
dois dígitos, é o objetivo de muitas empresas como Apple (iOS),
Google (Android), RIM (Blackberry), Nokia (Symbian) e Microsoft
(Windows Phone 7). Cada uma à sua maneira tenta convencer usuários
e empresas a aderirem à sua plataforma. Apesar dos vários
concorrentes, ao que tudo indica, dois deles tem reais chances de
brigar pela liderança: a Apple e o Google.
O
iPhone já conquistou sua legião de adeptos com sua interface fácil,
design diferenciado e uma grande disponibilidade de aplicativos na
loja da Apple.
Do
outro lado o Android, com menos de dois anos de mercado, vem
literalmente “correndo por fora” e ganhando mais adeptos no
mercado doméstico a cada dia. Nos Estados Unidos ele já é a
terceira plataforma mais popular, com 17% do mercado, segundo
pesquisa da consultoria comScore.
A
dúvida é, será que o Android terá a capacidade de repetir este
sucesso no mercado corporativo? Mesmo com as críticas ao sistema por
causa das várias versões utilizadas pelas operadoras eu acredito
que sim, devido as seguintes questões:
- Um
ponto importante na aceitação do Android é a sua flexibilidade na
utilização do sistema em diversos celulares de diferentes
fabricantes. Isto permite uma oferta diferenciada de aparelhos que
podem atender a necessidades específicas das empresas. Isto também
significa concorrência entre os fabricantes, o que é bom para o
cliente.
- O
sistema também inclui nativamente o recurso de ser multitarefa
permitindo a execução de vários aplicativos ao mesmo tempo. Com
certeza uma característica necessária para os usuários
corporativos.
- A
forma de acesso aos aplicativos disponíveis também deixa claro a
diferença entre as duas plataformas. Ao contrário da Apple Store,
que oferece apenas os aplicativos aceitos pela fabricante, no caso do
Android Market a oferta de apps é mais democrática e permite que os
desenvolvedores ofereçam aplicações de acordo com os interesses e
exigências de seus clientes.
Nenhum
sistema operacional, móvel ou para desktop pode oferecer uma
segurança completa mas em relação a esta questão parece que não
haver dúvida de que o Android é o vencedor devido a sua origem
baseada no Linux. No Android os aplicativos são executados com
permissões específicas que controlam o que o app pode ou não
fazer. Outra vantagem está na própria filosofia da diversidade,
como acontece com o Linux, a plataforma aberta significa que a
comunidade mundial de desenvolvedores e usuários pode acompanhar e
melhorar a segurança.
Outras
questões como a flexibilidade de personalização, suporte ao Flash
da Adobe e custo, fazem com que o Android esteja pronto tanto para o
mercado doméstico como o mercado corporativo!