Carreira Dev

5 mar, 2008

Comércio na Internet

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Há muitos benefícios em levar-se um negócio para internet. Um website pode oferecer personalização, serviço de alta qualidade ao cliente e um melhor gerenciamento de informações entre empresas, consumidores e fornecedores, mas ainda existe uma barreira para que algumas empresas invistam em projetos on-line e digitais, devido a falta de informação, pelo medo de não saber se o investimento terá retorno, levando a uma pergunta: A Internet vende? E a resposta é “não”, a Internet não vende, mas as pessoas compram cada vez mais por meio dela.

Devido às facilidades que a internet traz às pessoas que tiram proveito das utilidades que ela oferece, com uma série de facilidades e opções de se conseguir aquilo que se busca com menos esforço, mais agilidade, menos tempo e mais informação.

As empresas que optam por expandir seus negócios através do meio virtual, ou on-line, conseguem atingir um mercado maior, prospectanto clientes de regiões mais distantes da sua área de atuação, conseguem interagir e mostrar seus produtos e serviços, bem como a imagem da empresa para clientes e fornecedores com maior facilidade.

No Brasil já temos uma demografia onde se constata que os usuários da Internet são os mais difíceis de se atingir através de outras mídias e que clientes de outros países buscam novas opções de fornecedores de outras regiões nacionais e do mundo via internet. O que torna a grande rede um meio de alavancar novos negócios.

A internet evolui pelo tempo passando por várias fases:

Fase I -1996 a 1999 – Fase da Presença – Foco institucional sobre serviços. Nesta fase a preocupação era de estar presente na web sem se preocupar com os motivos. Onde existia a visão que aquilo era o futuro mas ninguém sabia exatamente como, e as empresas só não queriam ficar para trás.

Fase II – 1997 a 2000 – Fase da Interação – Intranet e pesquisas. Neste período as empresas começaram a perceber que a internet se tornava uma ferramenta útil para pesquisa de qualquer tipo. E mais, que poderiam levar a disponibilizar informações internas a todos os funcionários uma rede menor, a chamada intranet, que disponibiliza informações, documentos, requisições e todo o tipo de funcionalidade a fim de facilitar os processos internos.

Fase III – 1998 a 2003 – Fase da Transação – Extranets e portais. Como já era possível na fase anterior perceber as facilidades adquiridas e os resultados alcançados, as empresas começam a investir em Extranets, que disponibilizam informações a usuários cadastrados na mesma idéia da intranet, mas agora podendo acessá-las de qualquer lugar, tendo somente um usuário e senha para isso.

Fase IV – 2000 a 2005 – Fase da Transformação – E-business, CRM e B2B. O investimento pelas empresas nesta fase só é feito tendo um bom plano de Retornos e Investimento com constante a comprovação de resultados ou corte do projeto.

Atualmente, a internet e o comércio na internet seguem conceitos das fases anteriores mas com foco em resultados.

Da fase I, tiramos o conceito de que temos estar presentes na internet, empresas de todos os portes ou mesmo profissionais e estudantes com seus blogs. Pois muitas vezes, o site se torna o primeiro contato, na busca de informações, principalmente quando o internauta chega até o site por mecanismos de busca, como o Google.

Da fase II e III, temos o surgimento da “funcionalidade”, onde empresas e instituições querem sites ou mesmo sistemas web interligados a eles. Self-service on-line, onde representantes fazem pedidos de produtos as indústrias e os mesmos já são lançados nos sistemas de gestão e analisados pela equipe de Planejamento e Controle de Produção. Faculdades disponibilizam sistemas para seus alunos fazerem o download dos materiais usados em aula, na inscrição do vestibular, na rematrícula e até fóruns para discussão. Entre outros casos, a “funcionalidade”, diminui custos para as empresas e instituições pois diminui o fluxo de trabalho operacional ao mesmo tempo que agiliza as respostas decorrentes das necessidades dos usuários.

Da fase IV até os dias atuais temos o surgimento de várias facilidades. como os webservices e mashups, onde aproveitamos recursos de outras aplicações para gerar um site com diversas funcionalidades, sem a necessidade real de ter que escrever / reescrever infindáveis linhas de código.

Com esta análise podemos perceber enfim que a roda não foi reinventada apenas adaptada a novas necessidades e evoluiram em segurança, facilidade, cooperação, conhecimento, metodologia e até por que não em paradigma.

Por isso, é fascinante comprovar que os projetos de internet dão RETORNO sobre o Investimento e na medida em que as empresas vão conseguindo ter esta comprovação, investem racionalmente e com a confiança de estar tendo um retorno real e numericamente comprovado.