Salve! Salve! Hoje venho mostrar como é simples criar um Servlet usando o Netbeans 6 e abordo um pouco qual a utilidade de ter um Servlet na aplicação. Mas antes disso…
Nós, desenvolvedores Web – Java, temos que tirar o chapéu para o Netbeans 6. A nova IDE está bem focada para o desenvolvimento Web, de uma forma que deixou o Eclipse um pouco atrás na minha opinião.
Neste artigo mostrarei como criar um Servlet usando o Netbeans 6, e como isso pode ser produtivo no ambiente de produção web. Se você não sabe o que é um Servlet, pode dar uma olhadinha no meu blog e verá uma explicação mais profunda.
Pequena explicação segundo a Kathy Sierra:
Servlet vivem para servir clientes. A função de um Servlet é receber uma solicitação do cliente e devolver uma resposta. A solicitação talvez seja simples: Traga-me a página de boas vindas. Ou pode ser complexa: Finalize o processo do meu carrinho de compras.
A solicitação traz dados importantes e seu código Servlet tem que saber como encontrá-los e utilizá-los.
Quando usar?
Simples: quando você quer que aquela aplicação “hello world” seja exibida no browser usado Java, ou seja, você quer que sua classe Java (.java) rode na web.
Após ter instalado e configurado o Netbeanss 6 (no modo padrão), vamos iniciar nosso projeto, após download da IDE.
Criando o projeto
1. File -> New Project.
2. Na tela que aparece, escolha: Categoria -> Web e em Project escolha WebApplication. Em seguida clique em next.
3. Nessa próxima etapa há várias opções para construção do projeto. A parte crucial nessa tela é definir qual versão JEE e qual container deseja trabalhar. No meu caso ficou assim:
- Project Name: EstudoJEE (você pode dar o nome que achar conveniente)
- Server: GlasshFish V2
- Java EE version: J2EE 5
4. Se não deseja deixar esse projeto como principal, desmarque Set as main Project (Recomendo deixar marcado para que sua aplicação fique semelhante a da coluna).
5. Clique em finish.
Desenvolvendo uma Servlet
1. File -> New File.
2. Em categories, escolha Web e em File types, escolha Servlet.
3. Na segunda etapa do assistente, precisa dos dados para gerar Servlet. Logo, em classe, informe o nome da Servlet PrimeiroServlet (ou o nome que desejar). As demais opções deixe padrão.
4. Clique em next. Agora o netbeans mostra o nome que vai ser seu Servlet. Por nomeação é o mesmo nome da sua classe Java, mas você pode alterar caso deseje.
Lembrando que a url pattern será o nome que você deve divulgar para o seu cliente. E esse caminho é considerado um nome falso, por medida de segurança. Um exemplo no mundo real:
5. Clique em finish e observe que o seu servlet foi criado. Altere (apenas o que está destacado) na linha abaixo dentro do método processRequest( )
...
out.println("<html>");
out.println("<head>");
out.println("<title>Servlet PrimeiroServlet</title>");
out.println("</head>");
out.println("<body>");
out.println("<h1>Esse é meu Servlet PrimeiroServlet </h1>");
out.println("</body>");
out.println("</html>");
...
6. Salve as alterações e compile pressionando F6.
7. Agora abra o browser e digite o seguinte caminho
http://localhost:8080/EstudoJEE/PrimeiroServlet.
Onde estão os arquivos dessa aplicação?
Os arquivos .java vão ficar dentro do diretório Source Packages.
Conclusão
Criar aplicações web usando netbeans ficou mais fácil e “rápido”. Sendo assim, cabe a nos desenvolvedores destinar mais tempo na camada de negócio. O que peca na versão Netbeans 6 ainda é o alto consumo de memória. Ele está 3x mais pesado que a versão anterior. Porém, o nível de produtividade que pode se adquirir com a IDE é muito maior no menor tempo possível (caso siga os pré-requisitos de hardware exigido pela IDE).
Um abraço a todos e até a próxima!!