Arquitetura de Informação

21 out, 2010

Me vê um site especial de carne com Twitter, por favor!

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Agora tudo é pedido com a maior naturalidade, como se você estivesse em uma
feira – frente à frente ao programador – e aqueles vários sites fritando
no óleo quente.

Brincadeiras à parte, por mais que
desenvolver sites seja “commodities”, dá muito trabalho fazer algo com
qualidade e que agrade em demasia quem vai navegar, quem desenvolve e
quem compra o serviço. Um bom projeto Web tem, no mínimo, quatro fases
maiores.

Confira essas etapas em detalhes:

Planejamento

Muitos
ainda acham que durante esta fase ninguém trabalha, no entanto, planejar é
entender o público-alvo, definir objetivos, estratégias e a tecnologia a
ser utilizada. Conforme diz sabiamente Steve Krug no livro “Não me faça
pensar”, em vez de ficar discutindo o que o usuário prefere na
interface (ou o que cada um prefere), é melhor fazer testes como
usuários potenciais.

Geralmente, nesse momento, deve-se contemplar um bom
briefing e muito estudo, pois daqui sairá toda a forma de navegação do
projeto que é chamada de wire-frame – podemos citar este modelo como exemplo. O
wire-frame/planejamento norteará todas as próximas fases, ou seja, é o
melhor momento de errar, corrigir, revisar e corrigir novamente.

Criação

Os feios que me
perdoem, mas ter um site bonito é fundamental! Mas, bonito pra quem? Isso
não é gosto pessoal? Com base no que foi feito anteriormente, aqui os
designers de plantão podem “viajar”, criar um conceito mirabolante,
pintar, desenhar imergir no mundo da “arte for web”. É bom lembrar que,
para criar, todos os padrões de usabilidade devem ser colocados em
prática, pois sabemos que não adianta ter o site mais lindo do mundo
sem uma comunicação efetiva e estimulante para o usuário.

Programação

Mãos à
obra! Agora é o momento de pegar tudo aquilo que foi feito até agora e
codificar. Sim, você entendeu certo: transformar a mais bela arte em código não é uma
tarefa nada fácil e exige uma trabalhão!

Nesta etapa é importante uma ótima
sinergia entre programadores e criadores, já que é um momento em que tudo
tem que se transformar em páginas navegáveis, com menus funcionais,
animações bem feitas e tudo abrindo corretamente em todas as últimas
versões dos navegadores existentes. Pasmem, um bom programador (ou
uma boa equipe de acordo com o tamanho do projeto), deve testar todo o
site em browsers diferentes e se certificar de que tudo correu bem.

Homologação e publicação final

No
ambiente de aprovações, o projeto é passado por uma bateria de testes,
correções e até mesmo um pente fino no conteúdo para chegar ao tão esperado
momento de colocar o site no ar.

Parece fácil? Bom, pra quem trabalha
com isso e conhece de verdade, entende como deve ser valorizado um
projeto com qualidade. Programadores, designers, redatores, arquitetos
de informação, “searchs”, “motions” etc. sabem que, pra fazer bonito, é
necessário muito estudo e experiência.

Lembre-se: na próxima vez em que for à
“feira”, considere que existe um prazo razoável para o site ficar pronto
com qualidade, pois todo mundo conhece a história do “barato e rápido
que saiu caro”. Afinal, bons profissionais devem ser muito bem
remunerados, e isso não muda em nenhuma área.