A IBM Security anunciou ontem um projeto em colaboração com oito universidades para treinar o sistema de inteligência artificial Watson para combater o cibercrime.
Com a iniciativa, a IBM pretende desenvolver uma plataforma que reúna toda a informação disponível até hoje sobre ameaças no mundo digital e que continue aprendendo continuamente sobre novas ferramentas de segurança. Assim, o Watson deverá atuar como uma enciclopédia atualizada em tempo real sobre crimes cibernéticos, além de um “policial virtual”.
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De acordo com Kevin Skapinetz, diretor de estratégia para a IBM Security, especialistas vêm trabalhando no último ano para ensinar o Watson a “linguagem de cibersegurança”. Ele vem sendo alimentado com milhares de documentos para ajudá-lo entender o que é ameaça, o que ela faz e quais indicadores estão relacionados.
A partir de agora, a IBM quer acelerar esse treinamento. Para isso, vai trabalhar com estudantes em universidades, incluindo a Universidade Politécnica do Estado da Califórnia em Pomona, Penn State, MIT, Universidade de Nova York, Universidade de Maryland, e universidades canadenses de New Brunswick, Ottawa e Waterloo. Em um ano, a meta é alimentar o Watson com mais de 15 mil novos documentos mensalmente, incluindo relatórios de ameaça, estratégias de cibercrime, bancos de dados de ameaça e matérias da sua própria livraria de pesquisa X-Force.
Como resultado desse processo, será criado um serviço em nuvem chamado “Watson for Cyber Security”, que vai oferecer insights sobre ameaças emergentes e recomendações sobre como impedi-las.
A IBM tem planos de implementar a produção beta no final de 2016.