Quase metade das 4 milhões de tentativas de infecção por malware registradas em dispositivos Android de todo o território brasileiro no mês de outubro está localizada na região Sudeste do país. Segundo dados do 1º Mapa de Ameaças Digitais do Brasil, elaborado pela PSafe, líder em segurança digital e desenvolvimento de aplicativos no País, foram bloqueadas 1,9 milhão de ameaças cibernéticas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo pelo aplicativo PSafe Total Android.
Atrás da região Sudeste, aparecem os estados do Nordeste, que concentraram 26,8% das ameaças. Sul, com 10,2%, Norte (7,6%) e Centro-Oeste (7,2%) completam a lista.
No ranking por Estados, São Paulo lidera as estatísticas, com 27,4% das ameaças registradas, somando sozinho quase 1,1 milhão de tentativas de ataques registradas. Aparecem em seguida o Rio de Janeiro (11,3%), Minas Gerais (7,9%), Bahia (6,8%) e Pernambuco (5,5%).
Posição | Estado | % ameaças |
1 | São Paulo | 27,4 |
2 | Rio de Janeiro | 11,3 |
3 | Minas Gerais | 7,9 |
4 | Bahia | 6,8 |
5 | Pernambuco | 5,5 |
6 | Paraná | 4,6 |
7 | Piauí | 3,9 |
8 | Rio Grande do Sul | 3,3 |
9 | Pará | 3,3 |
10 | Goiás | 2,7 |
“Nosso País ocupa a terceira posição mundial em ataques de hackers a celulares e dispositivos móveis e é a segunda nação mais contaminada com URLs maliciosas, números que mostram a importância de se criar no Brasil uma cultura de segurança virtual com a manutenção de dispositivos seguros”, afirma Marco DeMello, CEO da PSafe.
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Os dados do Mapa de Ameaças Digitais do Brasil foram coletados a partir das tentativas de ataques barradas pelo PSafe Total Android, aplicativo que possui mais de 52 milhões de downloads e 20 milhões de usuários ativos. O índice passa a ser divulgado mensalmente pela PSafe, trazendo estatísticas nacionais sobre o setor de segurança digital do Brasil.
Entre as ameaças bloqueadas pelo PSafe Total Android, destaque para o Trojan, que acumulou mais de 51,8% das infecções no mês de outubro. “Trata-se de uma porta de entrada para uma série de outras ameaças mais séries à segurança do usuário de dispositivos conectados”, explica DeMello. Os Adwares somaram outros 38,8%, seguidos de Riskware (2,7%) e plug-ins (1,2%).