Desenvolvimento

7 mai, 2019

PUC inaugura IoT Academy e laboratórios para desenvolvimento do setor

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A PUC-Campinas inaugurou a IoT Academy, um laboratório voltado para o desenvolvimento de projetos de Internet das Coisas. A estrutura ficará fixa no Campus 1 da universidade. O local será um ponto de convergência de organizações que desenvolvem tecnologias de Internet das Coisas.

Além disso, o laboratório vai receber empresas que buscam soluções tecnológicas para melhorar seus produtos ou serviços, universitários de diversas áreas e pesquisadores da PUC. Os investimentos em equipamentos e financiamentos de pesquisa vêm da própria universidade e das empresas parceiras.

O Reitor da Unicamp, Prof. Dr. Germano Rigacci Junior, destacou os benefícios da novidade. Principalmente, sobre a abertura e a aproximação entre as universidades em busca de soluções para a cidade. “Na PUC-Campinas tradição e modernidade andam juntas, são complementares. E a IoT Academy é um exemplo disso, ampliando nossos investimentos em inovação e sustentabilidade”, disse o Reitor.

IoT Academy

O objetivo agora, segundo a PUC, é apresentar soluções para problemas em diversas áreas, não só do setor produtivo. Isso inclui as áreas de saúde, mobilidade urbana e segurança. A IoT Academy estará aberta a empresas que queriam participar das pesquisas, apresentar demandas ou financiar projetos.

A palestra de abertura teve a presença de um representante do Ministério da Ciência. Ele apresentou detalhes do Plano Nacional de Internet das Coisas, mostrando a importância das universidades na geração de conhecimento nessa área, que pode render bilhões de reais ao País.

O plano do governo federal vai incentivar o desenvolvimento de Internet das Coisas, em especial para a agricultura, saúde, mobilidade urbana e segurança. O desenvolvimento de sensores, softwares e modelos de aplicação das novas tecnologias pode revolucionar a produção nas empresas e no campo. A ideia é que ajude a derrubar custos e acelerar a produção, além de reduzir congestionamentos nas grandes cidades, otimizar logística, evitar acidentes e salvar vidas.

Alexandre Bueno, da Fibo, disse que o trabalho para a criação do laboratório começou há mais de um ano, com a participação de empresas parceiras e de pesquisadores e estudantes da Universidade. “Há uma série de empresas  vindo aqui em busca de soluções para seus problemas”, afirmou.