O Google anunciou esta semana que seu plano para acelerar a web mobile, chamado de “Accelerated Mobile Pages Project” (AMP), será lançado no final de fevereiro de 2016. Além disso, o Google afirmou que o Pinterest já está testando páginas AMP em seus aplicativos móveis, enquanto Twitter e LinkedIn começarão a linkar para a tecnologia no começo de 2016.
De acordo com a empresa, o projeto já conta com vários novos parceiros, incluindo o app de mensagens LINE, Viber e Tango.
O AMP foi anunciado em outubro como uma iniciativa ambiciosa voltada para tornar a web mais usável em dispositivos móveis. O problema com a web mobile atualmente é que a maioria dos sites está cheia de códigos estranhos, como propagandas, scrips de rastreamento, fontes e outras coisas que contribuem para aumentar o tempo de carregamento das páginas. O Facebook já havia alertado para o problema com o “Instant Articles”, que carrega versões reduzidas de post diretamente do feed de notícias. E a Apple agora que permite que usuários do iOS usem bloqueadores de anúncios e outros conteúdos dentro do Safari.
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Assim, o Google está trabalhando com editoras, empresas de tecnologia, provedores de analytics e empresas de publicidade para apoiar páginas AMP. Como uma iniciativa open source, o AMP envolve um novo framework chamado AMP HTML, que é baseado em tecnologias web já existentes, mas concebido de forma a carregar as páginas muito mais rapidamente, mesmo quando elas contêm rich media, animações, vídeos e coisas como embeds de YouTube, Vine ou Twitter.
A empresa já possui dezenas de parceiros para apoiar seus esforços, incluindo muitos dos maiores nomes da indústria editorial, como WSJ, NYT, Huffington Post, BuzzFeed, The Washington Post, BBC, The Economist, FT e VoxMídia. O Google diz que agora está adicionando suporte de editores nos mercados em desenvolvimento, incluindo lugares como Índia, México e Indonésia.
O Google forneceu uma atualização a respeito de alguns dos planos de seus parceiros para a implantação de suporte para AMP, destacando que o WordPress vai apoiar todos os editores que queiram habilitar páginas AMP a partir de janeiro. Enquanto isso, as empresas de analytics comScore, Chartbeat, Google Analytics e Parse.ly ganharão suporte AMP em suas ferramentas até o final de fevereiro.
Os testes iniciais com AMP têm se mostrado bastante promissores. Segundo o Pinterest, que vêm testando páginas AMP em seus apps para Android e iOS, essas páginas carregam até quatro vezes mais rápido e usam oito vezes menos dados do que as páginas mobile tradicionais.
Com informações de TechCrunch