Não são muitas as empresas que se atreveriam a bater de frente com Amazon, Microsoft e Google ao mesmo tempo, mas o Paperspace acha que pode esculpir um nicho de computação em nuvem ao estender o tapete vermelho para os cientistas de dados. Ontem, a empresa, de apenas três anos, lançou máquinas virtuais (VMs) movidas a GPU que utilizam cartões Pascal da Nvidia. Com frameworks pré-instalados de machine learning, a Paperspace atende ao mercado emergente de prosumer e cientistas de dados.
Para tornar o machine learning na nuvem mais acessível, o Paperspace oferece aos usuários um desktop Linux familiar a partir do navegador Web. Qualquer pessoa pode então usar um shell seguro ou um terminal baseado na web para implementar o código. Além das melhorias de interface e hardware, o Paperspace pretende reduzir o preço, oferecendo acesso a chips Pascal com 2560 núcleos CUDA e 16 GB de memória por apenas US$ 0,65 por hora.
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Com o tempo, o Paperspace terá que provar sua tese sobre o tamanho do mercado de machine learning democratizado. Mais de 50 mil máquinas foram lançadas pelos usuários do Paperspace, indicando tração, mas ainda é muito cedo para uma conclusão mais profunda.
Startups de Machine learning as a service (MLaaS) têm ganhado espaço nos últimos meses. Há uma série de razões para isso, mas uma delas, segundo o TechCrunch, é que há uma incompatibilidade entre o mercado de engenheiros altamente técnicos e os produtos que simplificam o processo de desenvolvimento para os noviços.
Y Combinator, NYU e Insight Data Science são parceiros iniciais do Paperspace. As novas máquinas virtuais movidas a GPU serão usadas pela Insight para seu programa de treinamento profissional.