DevSecOps

13 out, 2015

Mozilla propõe três regras para bloqueadores de anúncios

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O bloqueio de conteúdo online, principalmente de anúncios e rastreadores, já faz parte da rotina de muitos usuários da Internet. O iOS 9 foi mais um ecossistema a permitir que softwares bloqueadores de anúncios funcionem por meio do Safari. Assim, usuários e anunciantes estão em meio a uma discussão sobre qual é a melhor maneira de equilibrar essa balança.

Diante disso, a Mozilla propôs três regras que poderão ajudar a criar uma Internet mais transparente e democrática. “O bloqueio de conteúdo não vai desaparecer, é agora uma parte de nossa experiência online. Mas a situação não é bem compreendida, o que torna difícil ver como podemos promover uma web aberta e saudável”, afirmou a empresa.

firefox

De acordo com a desenvolvedora do Firefox, o aumento da utilização de bloqueadores de conteúdo revela que os usuários desejam mudar a experiência online que possuem atualmente. “Este é um bom desenvolvimento. Mas o bloqueio de conteúdo pode ser prejudicial”, explicou.

Para a Mozilla, a utilização desenfreada de softwares bloqueadores de anúncios pode prejudicar a inovação e a concorrência. No longo prazo, os usuários também podem sair perdendo com isso. Assim, os três princípios propostos pela companhia têm como objetivo encontrar um equilíbrio entre o desejo dos usuários e a necessidade dos anunciantes e geradores de conteúdo.

A primeira regra da Mozilla afirma que os bloqueadores de conteúdo devem se concentrar nas necessidades do usuário em vez de bloquearem conteúdos específicos, como os vinculados à publicidade. A segunda regra declara que os bloqueadores de conteúdo devem ser transparentes, permitindo que os usuários tenham controle absoluto sobre o que desejam ou não bloquear. O último princípio defende a abertura e a transparência – nessa regra, o bloqueio de conteúdo deve proporcionar condições de igualdade, independentemente da origem do conteúdo. Esse último princípio é um ataque direto a empresas como o AdBlock Plus, que permite a exibição de anúncios caso empresas, como Google, Amazon e Microsoft, paguem uma taxa de liberação.

Com informações de Canaltech