A fim de garantir que a Web continue sendo uma plataforma na qual qualquer pessoa pode criar conteúdo, a Fundação Mozilla lançou o aplicativo Webmaker. Disponível para Android, o aplicativo é fácil de usar e permite que usuários criem sites e apps simples a partir de seus smartphones, que vêm se tornando o principal meio de acesso à Internet, especialmente em países menos ricos.
Hoje, aproximadamente 40% da população mundial têm acesso à Internet, o que corresponde a um pouco mais de três bilhões de pessoas. O Webmaker foi construído para dar a esses usuários uma maneira de criar a sua própria presença online. De acordo com David Ascher, vice-presidente de produtos da Mozilla, o app também pode contribuir para a oferta de mais conteúdo local na Web.
Apesar de redes sociais como Tumblr e Instagram já ofereceram a capacidade de criar conteúdo a partir de dispositivos móveis, o Webmaker foi construído para fornecer mais flexibilidade em termos de como o usuário pode apresentar e informação, não prendendo-o a um único formato.
Depois de habilitarem o app, os usuários têm acesso a uma página em branco e a recursos para adicionar textos, imagens ou fotos. Em seguida, outras páginas podem ser adicionadas. Um mapa permite que os usuários juntem as páginas da forma que melhor se adapta às suas necessidades. Quando o aplicativo é finalizado, tudo o que foi criado com ele, como um blog, um tour guiado por mapa, uma página de receitas, cartões de aniversário ou web apps, é armazenado no site Webmaker.org, onde o material pode ser acessado via smartphone ou navegador desktop.
O Webmaker está disponível desde junho em versão beta, e já possui um repositório de aplicativos de apps de usuários que outras pessoas podem usar para construir suas próprias criações.
A Mozilla pretende inserir novas funcionalidades em releases futuros, tendo como base o feedback dos usuários.
O Webmaker roda em smartphones com Android 4.0 ou superior. Por enquanto, o app está disponível apenas em quatro idiomas: bengali, português brasileiro, inglês e indonésio.
Com informações de Infoworld