Depois de lançar o projeto piloto, em abril
passado, no eixo São Paulo-Rio, o McInternet – projeto
de inclusão digital do McDonald´s em parceria com
AOL, Itaú e HP – aporta em outras cidades. A previsão
é de que, até o final do primeiro semestre de 2004,
todos os 600 restaurantes da rede de lanchonetes tenham computadores
com acesso à Web.
Atualmente, 75 lojas da capital paulista oferecem
os PCs com conexão para quem comprar alguns de seus produtos.
Agora, a inciativa recebe um investimento de US$ 20 milhões,
que se estende pelos próximos cinco anos e envolve a reestruturação
de seu parque tecnológico.
Segundo Carlos Ribeiro, presidente da HP Brasil,
cada restaurante do McDonald´s contará com quatro
máquinas, modelo Business Desktop d335. A fabricante também
é responsável pela infra-estrutura de rede e dos
servidores, além da manutenção e do suporte
da operação, que fica hospedada em seu data center.
Enquanto a AOL vai liberar o acesso do conteúdo
fechado que pode ser feito ainda pelos assinantes do serviço
de banda larga do provedor, o AOL Maxx. "Aqueles que fizerem
assinatura por meio do McInternet terão desconto de 8,45%
na versão AOL Total", diz Milton Carmargo, CEO da
AOL Brasil. O executivo explica que da primeira mensalidade, 30%
serão direcionados ao Instituto Ronald McDonald’s, que
atende crianças com câncer.
O projeto piloto foi feito em 30 lojas de São
Paulo e 20 no Rio entre 2001 e 2002, onde Marcel Fleischmann,
presidente do McDonald’s, explica que o sistema impulsionou em
1,5% e 2%, o número de clientes em cada loja. "Constatamos
ainda que dos 750 mil acessos no período, 26% das pessoas
nunca haviam entrado na rede", observa.
Para este ano, a meta é chegar ao interior
de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito
Santo. Em seguida, aos demais estados brasileiros. O serviço
permite o acesso a qualquer site, com exceção de
conteúdo pornográfico, onde o controle é
feito por um browser proprietário.
Os interessados em ter acesso precisam fazer um
cadastro com nome de login e senha. "Nosso projeto servirá
de referência mundial para o McDonald’s. A idéia
é de que ele seja exportado, a exemplo do que aconteceu
com os quiosques de sobremesas, uma invenção brasileira",
destaca Fleischmann.