Software

11 jul, 2017

Interação cérebro máquina

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A interação humano computador chega a um novo nível: a interação cérebro máquina. Foi anunciado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, em união com a DARPA, agência de defesa e pesquisa avançada do governo americano, um fundo inicial de US$ 65 milhões para pesquisa e desenvolvimento de tecnologias que tem como objetivo, alavancar os estudos na área neural relativos a distúrbios.

 

O fundo da DARPA se dará por meio do programa Neural Engineering System Design (NESD), que selecionou a Brown University, Columbia University, The Seeing and Hearing Foundation, John B. Pierce Laboratory, Paradromics Ind e a Universidade de Berkeley. Segundo a DARPA, o objetivo do programa é desenvolver um “sistema implantável capaz de oferecer comunicação precisa entre cérebro e o mundo digital”.

 

A ideia da interação cérebro máquina é que seja possível converter sinais elétricos e químicos, emitidos pelo cérebro, em sinais que sejam entendíveis pelas máquinas. E vice-versa. O objetivo dos pesquisadores é que as interfaces neurais sejam capazes de se comunicar com aproximadamente 1 milhão de neurônios em paralelo. Lembrando que o nosso cérebro possui cerca de 86 bilhões de neurônios e que ainda temos uma dificuldade maior: a neuroplasticidade.

 

De acordo com a DARPA, a primeira fase do projeto, que deverá durar cerca de um ano, consiste em desenvolver o hardware e o software. Em seguida, a ideia é miniaturizar e melhorar estes dois produtos e iniciar alguns estudos básicos para que o projeto seja aprovado pela FDA, agência regulatória americana.

 

Muitas outras empresas e pessoas estão interessadas no projeto que prevê ser capaz de melhorar os sentidos humanos, ou devolver habilidades perdidas. Dentre estes investidores, temos o Elon Musk. Outra empresa que demonstrou algum interesse é o Facebook, que acredita que humanos poderão ser impulsionados por acessórios alimentados por inteligência artificial. Durante a F8, o Facebook apresentou um projeto que deseja habilitar usuários a digitar utilizando apenas a força do pensamento.