Na última semana, um compilado com 2.500 documentos vazados internamente revelou os detalhes sobre como o buscador trabalha para eleger os sites e lojas virtuais em suas primeiras posições. O Google é um buscador lançado em 1998 e utilizado por 95% das pessoas diariamente em todo o mundo.
Desde seu lançamento, as regras de pesquisas na internet são ditadas por uma das empresas mais importantes do grupo Alphabet. O objetivo do Google é organizar as informações presentes na internet e oferecer as melhores respostas para as pesquisas dos internautas.
Contudo, como uma de suas premissas, o Google libera um documento sobre suas exigências para que um site esteja nas primeiras posições de suas páginas, mas não divulga como este ranqueamento é realizado. Sendo assim, profissionais da área trabalham no escuro para prover um site que atenda a tais exigências.
Recentemente, a partir de um vazamento, 2.500 documentos foram divulgados e neles constam como os robôs do buscador navegam pelos sites para classificá-los.
Segundo os documentos, estratégias de conteúdo escritos com qualidade, referências externas para os sites e valor agregado são e continuarão sendo os principais fatores para eleger os sites às primeiras posições.
Para Carolina Peres, CEO da agência de marketing digital Search One Digital, esse vazamento não foi surpresa. “O Google não dá ponto sem nó. Essa liberação em uma época na qual o buscador está querendo limar o uso das IAs na produção de conteúdo foi uma jogada de mestre.”
A CEO ainda reitera: “Quando você trabalha com foco na experiência e na intenção de busca do usuário, mão há o que temer. Existem mais de 500 fatores de ranqueamento atualizados diariamente. Porém, todos são com foco em oferecer informação relevante.”
Preocupações
Uma das maiores preocupações do Google é acabar com sites de conteúdo fraco ou dúbio. Uma pesquisa pode mudar a vida de uma pessoa e é responsabilidade do buscador oferecer a verdade, acima de tudo.
Outros dados como o fato de o Google avaliar o usuário pelos dados do Google Chrome também foram liberados. Para o buscador entender o comportamento de busca ele precisa traçar um caminho e este é feito por meio das análises da jornada de navegação do visitante.
Também é possível entender que para não ser prejudicado um site precisa tomar cuidado principalmente com a liberação de seus conteúdos em sites institucionais e/ou blogs. Com a chegada do ChatGPT e outras inteligências artificiais, conteúdos começaram a ser liberados de maneira deliberada. Essas informações prejudicam as informações cedidas aos usuários que por sua vez prejudicam a qualidade hegemônica do buscador e limam seu objetivo de organizar informações relevantes.
Para não ser penalizado, então, um site deve prestar atenção às exigências do Google e trabalhar para fidelizar clientes e fornecer uma navegação sincera, transparente e empática. Caso contrário, a queda nos posicionamentos será fatídica. Um site na primeira posição do Google tem 70% de chances de aumentar a receita e se tornar líder em um nicho de atuação.
