Maratonas reúnem equipes multidisciplinares e têm gerado soluções incorporadas ao dia a dia da empresa

Os hackathons internos do Mercado Livre vêm ganhando espaço como um dos principais mecanismos utilizados pela companhia para testar ideias e desenvolver ferramentas tecnológicas. Os eventos reúnem profissionais de diversas áreas e funcionam como ciclos de experimentação rápida, nos quais equipes trabalham para propor soluções aplicáveis aos desafios operacionais e estratégicos do negócio.

Nas disputas, participantes exploram tecnologias, simulam cenários e apresentam protótipos que podem ser avaliados e, em alguns casos, transformados em projetos pilotos. Parte dessas propostas acaba incorporada a processos internos ou impulsiona ajustes em sistemas já existentes.

Em um hackathon recente voltado à Inteligência Artificial, uma das equipes vencedoras — Pricing Protocol IA: 800 — criou um MCP (Model Context Protocol) destinado a facilitar a compreensão e a evolução de modelos de IA por parte de áreas de negócio. A ferramenta funciona como uma espécie de “debugger” visual, permitindo identificar comportamentos de modelos de forma mais clara e apoiar decisões relacionadas ao desenvolvimento de soluções.

Vale citar aqui os nomes dos integrantes: Arnedis Cristian Gobbo, Felipe Andrey Garcia, Lióren Bessone, Maria Belén Neme, Matias de Pascuale, Nagib Sabbag Filho, Octavio Garcia Larrecharte, Zoe Augustina Tira

A prática de promover hackathons de forma recorrente se integra à estratégia da empresa de ampliar a capacidade de resposta a problemas complexos e de antecipar demandas tecnológicas, em um setor marcado por mudanças rápidas e concorrência elevada.