Agora é a vez do Google Translate se beneficiar “deep learning”. A técnica é basicamente fornecer volumes monstruosos de dados como amostragem, a fim de tornar o comportamento de redes neurais sintéticas cada vez mais assertivo.
A novidade foi anunciada em uma entrevista concedida por Jeff Dean durante a última edição da conferência Structure Data, realizada San Francisco, na Califórnia (EUA). Dean afirmou que sua equipe trabalha atualmente em conjunto com os responsáveis pelo tradutor instantâneo a fim de “dimensionar experimentos com tradução baseada no deep learning”.
Na verdade, há pelo menos uma parte do Google Tradutor que já faz utilização do deep learning: a tradução visual instantânea – posta em funcionamento quando você foca a câmera do seu celular em palavras que pretende traduzir.
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A ideia agora é realmente focar nos mecanismos básicos da ferramenta. “Eu acredito que nós teremos alguns resultados muito em breve”, disse Dean em entrevista a Tom Simonite, do MIT Technology Review, durante a referida conferência. O pesquisador garantiu que a ideia é tornar o mecanismo mais preciso, tornando o seu funcionamento mais puramente baseado nas redes neurais descritas no “Sequence to Sequence Learning with Neural Networks” – tendo como um dos focos o chamado “long short-term memory network” (LSTM), um modelo de arquitetura neural recursivo – veja abaixo:
O Google Maps, o Google Photos e o Gmail já utilizam o recurso.