DevSecOps

27 out, 2011

Google vai cobrar pelo uso excedente da API do Google Maps

Publicidade

O acesso às APIs de serviços do Google é, em sua maioria, gratuito. Afinal, a empresa sabe que para fazer serviços crescerem precisa permitir que desenvolvedores trabalhem com eles e criem suas próprias adaptações e ferramentas. Mas, em certos casos, o serviço cresce demais, os desenvolvedores criam demais, e o Google precisa passar a cobrar pelo acesso à API. Como é o caso do Google Maps.

Essa mudança já estava anunciada há alguns meses, mas só agora vai passar a funcionar. Os limites são bem claros. Para os primeiros 25 mil acessos diários de um site à API de mapas estáticos do Google Maps, não há cobrança. O mesmo é aplicado para aqueles sites que acessarem a API de mapas estilizados, mas nesse caso o limite é menor, de 2,5 mil acessos diários.

Mas, ao ultrapassar algum desses dois limites, o desenvolvedor do site terá que pagar para manter seu serviço funcionando. Para quem usa a versão 3 da API de JavaScript ou a API de mapas estática, o preço é de US$ 4 para cada mil acessos. Para os desenvolvedores que usam a API de mapas estilizados, o valor é de US$ 4 por mais mil acessos, caso o site tenha menos de 25 mil visitas diárias. Se o site tiver mais que isso, o valor a ser pago é US$ 8.

Para aqueles grandes sites que ultrapassam um certo número de visitas à API (algo em torno de 100 mil diárias), o Google recomenda a compra do acesso à API Premier, que custa US$ 10 mil ao ano e dá acesso a outras mordomias como suporte, maiores mapas e controle de anúncios. Veja mais detalhes dos preços neste FAQ (dica: abra em uma janela anônima do navegador, a versão em português da página ainda não contém a tabela).

Alguns desenvolvedores não vão gostar muito da necessidade de ter que pagar por algo que antes era gratuito. Mas é o preço que se paga (literalmente) pelo sucesso de um site. Como o Tarifa de Táxi, mostrado na imagem acima.

Por Rafael Silva