DevSecOps

8 mar, 2016

Google amplia “direito ao esquecimento” nos resultados de buscas

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O Google ampliou e facilitou o acesso ao direito ao esquecimento em seus resultados de busca. De acordo com a empresa, a medida visa atender demandas de autoridades europeias de proteção de dados pessoais e implica em adotar ferramentas de geolocalização para definir se certos resultados serão apresentados ou omitidos.

Em um comunicado em seu blog, a empresa afirmou que “além da prática atual, vamos usar informações de geolocalização (como endereços IP) para restringir acesso a URL desindexada em todos os domínios do Google Search, inclusive google.com, quando acessada a partir do país da pessoa que requisitou a remoção. A mudança será aplicada retroativamente, para todas as desindexações que tenhamos feito sob a decisão da Corte Europeia”.

Saiba mais:

A Corte europeia firmou que “o direito ao esquecimento não é absoluto, mas deve ser sempre balanceado com outros direitos fundamentais, como a liberdade de expressão e da mídia”. Por isso, nem todos os pedidos são atendidos pelo Google.

Segundo a empresa, desde que começou a desindexar resultados com base na primeira decisão da Corte Européia, em maio de 2014, já foram 398,9 mil solicitações, que resultaram em 508,3 mil endereços (URLs) retirados das listas de resultados das buscas – ou 42,6% das páginas alvo de pedidos de remoção (684,3 mil não foram removidas).