Tecnologia

3 set, 2007

Desenvolvimento tecnológico e socioeconômico do Brasil

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e-Desenvolvimento no Brasil e no Mundo: Subsídios e Programa e-Brasil é um lançamento da Yendis Editora, em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico

Acelerar o desenvolvimento socioeconômico por intermédio das tecnologias de informação e comunicação é uma estratégia de êxito em vários países desenvolvidos. Essa idéia, aliás, ganha corpo em todo mundo. Já tornou o Canadá líder em e-governo e inclusão social, contribuiu para a Coréia triplicar o seu produto interno bruto (PIB), levou o Chile a superar nosso país e assumir a liderança do ranking de governo eletrônico na América Latina e ainda transformou a Finlândia no país mais competitivo do mundo.

O Brasil tem experiências muito significativas nessa área, como na Receita Federal, com o imposto de renda eletrônico, no processo eleitoral, com as urnas eletrônicas, e na Previdência Social, que já oferece várias formas de atendimento via internet. Porém, ainda há muito por se fazer. Se atualmente diversos municípios digitais são sinônimos de vanguarda com banda larga ubíqua, parcerias com universidades, com organizações não-governamentais, com o setor privado e com entidades públicas, o que falta para o passo definitivo capaz de colocar nosso país entre os líderes em Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC)?

Essa e outras questões que devem pautar um dos mais importantes debates nacionais das últimas décadas são tratadas com profundidade em novo lançamento da Yendis Editora, em parceria com a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico: o livro e-Desenvolvimento no Brasil e no Mundo: Subsídios e Programa e-Brasil. Organizado por Peter Titcomb Knight – um dos idealizadores do Projeto e-Brasil e presidente da Telemática e Desenvolvimento Ltda -, Ciro Campos Christo Fernandes – gestor governamental vinculado ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e doutorando da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (EBAPE-FGV)- e Maria Alexandra Cunha – professora da Pontifícia Universidade Católica do Paraná e consultora da BRISA – o livro oferece subsídios para a concretização de uma sociedade de informação voltada para a educação e a qualificação de todos os cidadãos. Mostra como democratizar e universalizar o acesso à tecnologia, e como promover a convergência digital – passando pela informática, pelas telecomunicações e pela televisão digital.

“Este livro é um acervo de capital intelectual para uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação, resultando em uma sociedade mais justa e uma economia mais competitiva. O fundamental para que isso aconteça é que os líderes políticos façam disso uma prioridade. Afinal, é técnica e financeiramente possível realizar o e-desenvolvimento no Brasil. Nosso livro, o mais completo e bem fundamentado trabalho sobre o tema, traz recomendações para políticas de Estado a serem seguidas durante vários governos para realmente transformar o Brasil em nação desenvolvida”, explica Peter Knight.

É consenso, aliás, que o Brasil deve avançar em direção ao governo eletrônico, possibilitando à administração pública a utilização de canais eletrônicos para melhorar a prestação de serviços aos cidadãos, otimizar seus trâmites internos e apoiar o processo decisório.

“As tecnologias de informação e comunicação permitem que as empresas e o governo reduzam custos e explorem novas formas de relacionamento com seus clientes, por meio de transações eletrônicas. Assim, as empresas podem prestar um serviço melhor e mais ágil. Com isso, haverá mais incentivo para expansão de atividades e competição em um mundo globalizado que vive mudanças tecnológicas muito rápidas. Os governos também podem transformar seus padrões de atendimento por meio da internet, explorando os novos canais de comunicação eletrônica com o cidadão usuário dos serviços públicos. Todos ganham, o que representa um componente importante para a sustentação do desenvolvimento econômico, com a melhor qualificação profissional da população e a inclusão social”, pondera Ciro Fernandes.