Conteúdos falsos criados com deepfake tem viralizado entre os brasileiros. E, nas últimas semanas, as atrizes Paolla Oliveira e Mel Maia utilizaram suas redes sociais para alertar sobre um problema crescente: vídeos falsos criados com a ferramenta.
Essa técnica, que utiliza Inteligência Artificial (IA) para manipular imagens e vídeos, tem sido usada para espalhar desinformação e aplicar golpes. Só no último ano, o uso de deepfakes para fins maliciosos cresceu 830% no Brasil, tornando-se uma ameaça real.
Deepfake
Com isso, Fabrício Carraro, especialista em IA e Program Manager da Alura, maior ecossistema de educação em tecnologia, deu dicas para que ninguém caia em golpes e possa reconhecer um conteúdo deepfake. Fabrício é um dos nomes referências em IA no Brasil e autor publicado sobre o tema.
“Quem nunca viu um vídeo de um candidato político ou uma personalidade agindo de forma negativa? Esse tipo de conteúdo pode ser deepfake. Por isso, é crucial exercer sempre um nível saudável de ceticismo e saber identificar essas falsificações, para que menos pessoas sejam enganadas e repercutam informações equivocadas”, ressalta Carraro.
Deepfake do bem
Por outro lado, apesar dos riscos, a tecnologia deepfake também possui aplicações positivas, sendo utilizada em áreas como marketing, publicidade e cinema para criar efeitos especiais e conteúdos inovadores.
Como explicaria um painel sobre “Deepfake do bem”, no evento Rio2C, essa tecnologia pode ser aplicada para aprimorar o treinamento médico e facilitar diagnósticos mais precisos. Além disso, na indústria, os deepfakes podem ser utilizados para treinar funcionários em situações de segurança ou para simular ambientes de trabalho complexos, contribuindo para a segurança e eficiência no trabalho.
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