Generative AI

31 jul, 2024

Cerca de 80% das empresas no Brasil investiram ou vão investir em IA nos próximos 12 meses

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A lista de setores que já utilizam a Inteligência Artificial (IA) no desenvolvimento dos negócios é extensa. Da saúde ao agronegócio, passando pela indústria e o varejo, a IA está ganhando cada vez mais relevância no Brasil e deve crescer nos próximos anos. Isso é o que aponta o levantamento da pesquisa “Antes da TI, a Estratégia”, de 2024, realizada pelo IT Forum Inteligência, parte do principal ecossistema de tecnologia do País.

No estudo, foram entrevistados 308 profissionais de TI. Dentre eles, 16% consideram a Inteligência Artificial muito importante para as suas empresas. Porcentagem que salta para 49% quando avaliamos em uma perspectiva de médio prazo, levando em conta os próximos dois ou três anos.

Para Bruna Bomfim, gerente de estudos do IT Forum Inteligência, a chegada da IA levou as companhias a uma nova estratégia. “Com a gestão de dados e a cibersegurança se tornando prioridades de investimento, essa tecnologia passou a ser vista como um diferencial competitivo e uma nova fonte de receita para as empresas. No entanto, 78% dos executivos de TI afirmam que ainda precisam de mais conhecimento sobre o assunto antes de fazerem investimentos significativos, indicando uma imaturidade no mercado”, afirma.

Investimentos em Inteligência Artificial

Ainda segundo a pesquisa, 43% das empresas preveem investimentos nessa área nos próximos 12 meses, ao passo que 36% já iniciaram os aportes, que devem continuar pelo próximo ano. Enquanto isso, 17% ainda não implementaram qualquer solução com IA e sequer têm previsão de investimento.

Nesse cenário, no entanto, as empresas enfrentam um entrave para alavancar o uso da Inteligência Artificial: a falta de mão de obra qualificada.

“O recrutamento e a retenção de talentos, aliados à escassez de equipe com habilidades necessárias para desenvolver iniciativas, são apontados como os principais fatores riscos para o sucesso de iniciativas e estratégias em 47% dos casos. Isso destaca a urgência de investimento das empresas em educação profissional e formação de mão de obra especializada para atender às necessidades do mercado brasileiro”, completa Bruna.

A formação desses profissionais não consegue acompanhar a velocidade da demanda, resultando em um déficit significativo de talentos.

Segundo o levantamento, mais da metade (52%) dos respondentes ainda enfrentam dificuldades na hora de desenvolver soluções utilizando ferramentas de Inteligência Artificial, comprometendo, assim, o potencial de inovação e competitividade do mercado brasileiro.

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