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28 out, 2025

Brasileiros são mais abertos à aplicação de chatbots, mas 9 a cada 10 se sentem frustrados com suporte desconectado, aponta pesquisa

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Uma nova pesquisa global da Sinch revela que consumidores brasileiros demonstram maior disposição a adotar soluções de inteligência artificial em seus atendimentos, mas ainda enfrentam um nível de insatisfação muito elevado com a falta de integração nos canais de suporte.

A pesquisa “The State of Customer Communications 2025” realizada pela Sinch, destaca que, no recorte Brasil e México, 73% dos entrevistados afirmam estar abertos a interagir com chatbots ou sistemas de IA para receber atualizações e suporte, percentuais claramente superiores aos 52% observados globalmente.

“Esse dado demonstra que o mercado brasileiro já apresenta um terreno fértil para a implantação de assistentes virtuais, bots de atendimento e outras aplicações inteligentes – desde que bem implementadas e com transparência em relação à precisão do serviço”, destaca o head da Sinch para a América Latina, Mario Marchetti.

Repetir informações é uma grande frustração

Apesar da receptividade à IA, a pesquisa aponta que 86% dos consumidores brasileiros e mexicanos se sentem frustrados quando precisam repetir informações em diferentes etapas do atendimento, o que equivale a praticamente 9 em cada 10 usuários.

Essa falta de integração entre sistemas gera forte desgaste: 42% classificam a experiência como “extremamente frustrante” e 29% como “perda de tempo”, enquanto 15% afirmam que isso abala a confiança na marca.

“Mesmo com avanços tecnológicos, muitas empresas ainda não conseguem orquestrar um fluxo de comunicação contínuo e contextualizado, obrigando o cliente a recomeçar do zero a cada canal, o que gera grande frustração e pode trazer outros impactos negativos à relação entre o cliente e a marca”, complementa Marchetti.

Sobre a pesquisa:

Realizada em janeiro de 2025 pela Sinch, a pesquisa “The State of Customer Communications 2025” ouviu 2.800 consumidores em 12 países e mais de 1.600 líderes de negócios em quatro setores (Finanças, Saúde, Varejo e Tecnologia). No Brasil e no México, foram 407 respostas de consumidores, sendo 257 do Brasil.