Desenvolvimento

24 mai, 2017

Brasil fica em 18º lugar em ranking global sobre dados abertos

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O Brasil caiu uma posição na quarta edição do Open Data Barometer, uma iniciativa promovida pela World Wide Web Foundation que analisou a disponibilidade e a facilidade de uso de informações para os cidadãos de 115 países (foram 92 na edição de 2016).

De acordo com o documento, dados abertos ainda são exceção, não regra. “Apenas 7% dos dados são totalmente abertos, apenas um em cada dois conjuntos de dados é de leitura óptica e apenas um em quatro conjuntos de dados tem uma licença aberta. Enquanto mais dados tornaram-se disponíveis em um formato legível por máquina e sob uma licença aberta desde a primeira edição do Barômetro, o número de conjuntos de dados verdadeiramente abertos globais permanece parado”.

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O levantamento avaliou a existência e a qualidade de 15 conjuntos de dados importantes (como cadastros ou orçamentos governamentais) em todos os 115 países. Esses conjuntos de dados são coletados de alguma forma em 97% dos países. No entanto, 29% desses conjuntos de dados não são ainda publicados online, e somente 7% são verdadeiramente abertos, ou seja, podem ser livremente usados, modificados e compartilhados por qualquer um para qualquer propósito.

Conforme divulgado pelo site Convergência Digital, nações prósperas dominaram as 10 primeiras posições do ranking: Reino Unido, Canadá, França, Estados Unidos, Coreia, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Holanda e Noruega. O México, que lidera a região da América Latina e Caribe, ficou em 11º lugar, sendo seguido por seis países europeus, e então Uruguai e Brasil, em 18º. O Brasil tem destaque por estar entre as 12 nações que publicam dados verdadeiramente abertos sobre gastos públicos, e entre as nove que fazem o mesmo com informações sobre educação.