Os bancos comeram bola na disputa pelo mercado de aplicativos móveis e permitiram que as ‘fintechs’, como são chamadas as concorrentes que estão mexendo com o dinheiro digital, como Apple, Google, Samsung e outras, ganhassem mercado e a confiança do correntista, admitiu o vice-presidente de TI do Banco do Brasil, Geraldo Dezena. O executivo, no entanto, acredita que os bancos vão reagir e manter a sua base de clientes alinhada à nova oferta digital.
E o próprio Banco do Brasil já trabalha numa estratégia de recuperação de terreno. Até o final do ano, anunciou Dezena, ao participar de um painel no CIAB 2015, nesta quinta-feira, 18/06, a instituição lançará a sua wallet digital para disputar mercado com essas fintechs. O produto promete embutir uma série de funcionalidades, além do repositório do dinheiro virtual.
“Vamos permitir a transferência de recursos para um não cliente. Esse usuário receberá um SMS ou um e-mail com dados básicos e, por fotografia via celular, vão enviar cópias dos documentos básicos e ter acesso ao depósito feito na sua conta”, explicou Dezena.
A Wallet do BB também armazenará dados pessoais dos clientes, entre eles, os de identificação, além dos cartões de crédito. Dezena disse que o produto está sendo finalizado pela equipe de desenvolvimento do banco. Nos terminais Apple, a carteira do BB funcionará por meio da câmara, com o QRCode.
“A Apple fechou o NFC para valorizar a sua carteira”, disse Dezena. No Android, será por NFC. Inicialmente, explicou ainda o vice-presidente de TI, o produto será liberado apenas para os correntistas do Banco do Brasil. O produto até pode ir para a Stelo, empresa do BB, que também atua como agente digital, mas essa questão não está definida, como também a data correta do lançamento do produto. “Posso garantir que ele sai ainda em 2015”, completou o vice-presidente de TI do BB.
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Com informações de Convergência Digital