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15 fev, 2022

Alta demanda faz profissionais de programação se tornarem cada vez mais atraentes

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Um levantamento recente da Rocketseat, edtech focada no ensino de programação, feito com mais de 48 milhões de usuários do Linkedin identificou que cerca de 5 milhões de perfis da rede social empresarial tem interesse em ingressar na área de tecnologia, seja em programação ou desenvolvimento web. Isso explica porque o número de desenvolvedores desempregados é muito baixo, apenas 9%.

A demanda por profissionais no setor de Tecnologia da Informação (TI) não para de crescer. De acordo com um levantamento feito pela Microsoft, atualmente, o Brasil possui cerca de 400 mil profissionais de desenvolvimento e programação. Nos próximos cinco anos, o setor de Tecnologia abrirá 9 milhões de novos postos de trabalho no Brasil. Destes, pelo menos 6,3 milhões são para desenvolvedores de softwares, segundo os dados do Microsoft CELA Data Science e Analytics. O déficit de profissionais é alarmante.

Para os que consideram ingressar na área de TI, dados como esses despertam ainda mais o interesse. “O mercado de tecnologia vive um momento espetacular, pois o mundo do desenvolvimento de software cresce de maneira exponencial, com possibilidade de atuação na criação de programas, com as mais diferentes linguagens, bem como participar de projetos, relacionados aos mais diversos tipos de negócios que possibilitem o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas”, avalia Jefferson Costa, coordenador acadêmico da Digital House.

Em linhas gerais, o programador é o profissional que escreve o programa, utilizando as diversas linguagens existentes. Toda essa escrita é essencial para construí-lo, a fim de atender a demanda de uma empresa ou marca. Cabe a ele também saber lidar com a coleta de dados de usuários e fazer a análise realizada posteriormente para tomadas de decisões assertivas e bem fundamentadas no desenvolvimento de produtos e serviços.

O desenvolvedor é o profissional que domina todo um projeto e as demandas do mercado, passando a desenvolver soluções. É ele que vai encontrar, em meio à dor de seu público-alvo, uma solução via software.

O coordenador acadêmico explica que, na prática, todo desenvolvedor é programador, mas nem todo programador é desenvolvedor. “Apesar de também conhecer a linguagem da programação, o desenvolvedor possui um conhecimento mais amplo do negócio, do projeto de software como um todo. Esse profissional deve ter a capacidade de analisar a documentação e o mercado e, a partir daí, desenvolver uma solução para gerar um sistema de software que atenda às necessidades da organização”, esclarece.

Para suprir essa demanda por profissionais, a Digital House, em parceria com o Mercado Livre e Globant, criou o programa Certified Tech Developer. “O curso foi desenvolvido para que o aluno adquira todos os conhecimentos técnicos necessários para sua inserção na indústria tecnológica”, explica Sebastian Mackinlay, CEO da Digital House Brasil.

Com duração mínima de dois anos, o curso de programação tem o objetivo de formar pessoas que desejam ingressar na área de TI nas principais linguagens demandadas pelo mercado. A formação tem foco na atividade prática, baseado em um conceito acadêmico centrado em metodologias ágeis para programação, conhecimento técnico e outras habilidades exigidas na profissão de desenvolvedor ou programador.

Entre seus tópicos estão: Fundamentos Digitais, Front-end, Back-end, Infraestrutura, Qualidade, Banco de Dados e Soft Skills Trainings. Outro diferencial é a metodologia da sala de aula invertida, em que o aluno utiliza o período em aula para os exercícios práticos e o tempo em que está fora da sala para se aprofundar nas matérias mais teóricas.

A ideia é que o profissional recém-formado seja rapidamente absorvido pelo mercado de trabalho com remunerações atraentes, sem a necessidade de ter concluído um curso superior na área. “Ao final da primeira etapa, o aluno deve ter conhecimentos suficientes para ingressar imediatamente na área, podendo se inserir nas empresas mais disruptivas do mundo, com um salário compatível com o que é oferecido no mercado”, destaca o CEO da Digital House Brasil.

Foi exatamente isso que atraiu Larissa Gomes, que desde maio de 2021 é aluna do Certified Tech Developer “Eu estava passando por um período de transição de carreira. Tenho formação superior em Química e estava também em busca de um curso na área de desenvolvimento web com uma grade completa. Foi quando eu descobri que a Digital House havia aberto um processo seletivo e resolvi me inscrever. Além disso, naquela época, eu não estava trabalhando, portanto minhas condições financeiras eram bem limitadas, e o curso me deu a possibilidade de conseguir me desenvolver na área da tecnologia, mesmo com essa dificuldade.”

E mesmo sem terminar o curso, que ainda tem a previsão de conclusão em 2024, Larissa começou 2022 contratada por uma empresa de tecnologia da informação e serviços. “Estou trabalhando como desenvolvedora front-end jr. E era esse o meu objetivo: antes mesmo de terminar o curso, entrar para o mercado de trabalho.”

O Certified Tech Developer, assim como o lema da escola, tem como outro de seus objetivos transformar a vida das pessoas através da educação, caso de Nikolas Capucci, aluno do curso, e deficiente auditivo oralista. Ele, depois de dez anos fora do mercado, decidiu voltar a estudar TI. “Eu encontrei a Digital House na relação de parceiros da Revelo, lá soube do curso e me inscrevi.”

Para Nikolas, toda a experiência do curso tem surpreendido positivamente “Não imaginava que ia me dar tão bem. As aulas têm atendido bem às minhas necessidades. Todos os professores são muito bons, têm domínio da matéria e da disciplina, inclusive os tutores, técnicos. Espero unir a experiência acadêmica em relação ao trabalho, ao profissional, que com certeza será bem diferente, pois estamos lidando com pessoas. Além disso, espero que o networking, o contato com os colegas, técnicos e professores, possa expandir a rede de integração e diversidade que falta no mercado.”