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18 dez, 2009

Mitos e verdades sobre o Google Earth

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Você sabia que o Google recebe mais de 10 mil
sugestões por hora de usuários para correção dos mapas on-line? É isso mesmo:
são mais de um milhão de indicações dos internautas a cada quatro dias com
correções em nomes e direções de ruas.

Com 500 milhões de usuários em todo o mundo, o Google
aproveita sua experiência com o mapeamento colaborativo e o acesso simultâneo a
dados para oferecer ferramentas corporativas do Google Earth e Maps.

Porém, ainda há muitas dúvidas sobre o Google Earth.
As imagens são em tempo real? Quando o Google atualiza os mapas? É possível
usar tudo de graça? As versões corporativas têm mapas mais recentes?

 

O principal mito recai sobre as imagens
“on-line”. Séries televisivas como “24 Horas” e filmes como
“Inimigo de Estado”, que mostram agências governamentais usando
satélites para filmar o que está acontecendo, não passam de ficção. As imagens
do Google Maps e Earth são obtidas por satélites e aviões com câmeras digitais,
geralmente de propriedade privada. Após a aquisição dessas fotos, o Google faz
parcerias com as companhias para disponibilizar os dados.

 

Outra dúvida é sobre a atualização das imagens, já que
o Google não disponibiliza uma previsão de quais áreas terão melhores dados. Só
é possível saber que uma cidade ou área rural tem dados novos após a publicação
das imagens de satélites ou fotos aéreas. Já os dados vetoriais, como ruas e
limites de bairros, são obtidos por meio de parcerias com empresas que produzem
mapas.

 

Outro mito das ferramentas de mapas é que tudo está lá
de graça. A versão free realmente
está disponível para qualquer usuário fazer o que bem entender do software.
Pode-se até mesmo usar a versão grátis para publicar informações e
disponibilizá-las para outros internautas. Porém, caso um aplicativo precise de
login e senha para ser acessado – por assinantes de um serviço, por exemplo –
aí é necessário obter uma licença profissional do Google Earth ou Google Maps.

 

Com a introdução de ferramentas corporativas no
mercado, existem dúvidas sobre a atualização e a disponibilização dos dados. As
opções para empresas têm alguns diferenciais, como a possibilidade de imprimir
imagens com melhor qualidade ou de obter suporte técnico, porém a base de dados
com mapas e imagens de satélites é exatamente a mesma da versão free. O que
muda é a inclusão de ferramentas de medição de área e importação de arquivos de
geoprocessamento.

 

Há algum tempo, a criação de modelos em 3D e sua inclusão
em imagens de satélite eram temas de trabalhos acadêmicos, mas agora qualquer
criança faz o mesmo usando o Google Earth. Da mesma forma que o PC democratizou
a computação, o Google popularizou o geoprocessamento.