Uma das coisas que mais senti falta no OSX quando mudei do Linux foi o Terminator. O melhor que consegui chegar perto foi o iTerm2, mas ainda não me sentia satisfeito. Aproveitando que na mesma época resolvi encerrar meu ciclo com o Sublime Text 2 e voltar para o Vim, resolvi dar uma oportunidade de testar o tmux. Já tinha visto algumas coisas sobre e usado o screen mas não testado de fato.
Procurei por blogs explicando sobre o mesmo e não achei nada de interessante para ir do zero ao mastering. Como gosto de ler livros, acabei comprando o livro sobre tmux na PragProg e junto acabei levando o do Vim também.
O livro é muito bom e a leitura é bem tranquila, recomendo fortemente a ir praticando durante, e ao mesmo tempo que li já fui tomando as notas e fazendo minhas configurações. Ao terminar a leitura, decidi que ia usar no meu dia-a-dia.
Não vou entrar em detalhes agora sobre mas li logo em seguida o livro sobre o Vim e em ambos é comentado sobre a integração dos dois ambientes.
tmux
O tmux é basicamente uma camada por cima do comando screen o deixando muito mais útil. Aos que não conhecem o screen, ele basicamente permite a criação de sessões no terminal o que te permite manter o estado de um terminal mesmo fechando a aplicação de terminal ou perdendo a conexão remota com o servidor (foi nesse caso que conheci o screen, quando trabalhava operando servidores).
A seguir vou mostrar duas imagens de exemplo do tmux com minhas configurações pessoais:
Nas imagens mostradas acima é possível perceber dois conceitos que não vi sobre no screen: windows
e panes
.
O windows
são as abas que ficam no rodapé, Ruby On Rails
e Monitoring
, e panes
são as divisões de tela na primeira imagem.
Além disso, o tmux tem seus próprio buffer para o famoso Ctrl-C e Ctrl-V, ou seja, trabalhando agora no terminal com o tmux você tem o dobro de buffer. =)
Essas personalizações podem ser encontradas no meu repositório de dotfiles no Github que vou explicar no próximo post como usar e mais detalhes de uso do tmux.
Até o próximo!