Marketing Digital

8 out, 2014

O call to action perfeito – Parte 02 – Onde posicionar seu call to action?

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Ok, essa declaração pode ser generalizadora, mas o futuro de qualquer empresa de e-commerce está associado à frequência com que as pessoas clicam nos seus call to actions. Seja no e-mail, no checkout ou nas páginas de destino, quanto mais cliques seus CTAs atraem, mais chances de conversão você tem.

Claro que esse é um ponto de vista muito simplificado, mas é verdade. De acordo com nossas últimas estatísticas de performance, aproximadamente uma a cada cinco pessoas que clicam no CTA de um e-mail de abandono retornarão ao site para concluir a compra.

Então, naturalmente, a estruturação de um CTA é uma discussão sempre válida. Com isso em mente, trago o segundo artigo dessa série sobre o CTA ideal. No primeiro, discutimos a importância do texto de um CTA, e hoje, falamos sobre posicionamento. Vamos direto à pergunta que não quer calar: qual é o melhor lugar para posicionar seu botão call to action? Topo ou rodapé?

CTA no topo

Especialistas de e-commerce pregam há muito tempo sobre a importância de manter seu call to action no topo – seja ele do seu checkout, do seu site ou do seu e-mail. E esse é o preceito que a maioria das empresas tem seguido.

A lógica é bastante clara. Um CTA notado imediatamente, em teoria, obtém cliques rápidos, além de eliminar o risco de o usuário não vê-lo porque não foi até o final da página. Essa abordagem é, sem dúvida, eficiente. Especialmente quando se trata de uma proposta de valor mais básica, como por exemplo comprar uma calça jeans ou baixar um aplicativo.

Mas não podemos ignorar o argumento de que convidar o usuário à ação tão cedo pode ser um pouco agressivo, fazendo com que ele sinta-se pressionado, principalmente se ele ainda não estiver totalmente convencido. Nem sempre a opção mais rápida vai funcionar.

Existe vida no rodapé?

Talvez não no rodapé, mas posicionar seu call to action um pouco mais abaixo do que estamos acostumados a ver dá um pouco mais de tempo para o usuário digerir o que está na página antes de tomar uma decisão. Assim, esse posicionamento é ideal para páginas com ofertas mais complicadas, como assinaturas de longo prazo ou softwares caros, por exemplo. Essa abordagem permite que os usuários leiam mais e estejam mais certos de sua decisão antes de convidá-los à ação.

O medo é que o CTA não seja nem mesmo visto por usuários que não descem até o final da página, mas isso está se tornando cada vez mais infundado. Descer até o final da página hoje é algo que nós fazemos naturalmente. Da mesma forma que a maioria das pessoas não vai embora de um show antes de ouvir o bis, nós sempre esperamos que haja algo reservado para o final.

Então, no caso de ofertas mais complexas, em que um pouco mais de informação/pesquisa é necessária antes da compra, não manter o call to action no topo pode ser a melhor abordagem.

Então, onde é melhor?

Você provavelmente já imaginou, mas essa não é bem uma questão de certo ou errado. Testar todos os aspectos de um e-commerce é sempre importante, e com o posicionamento do CTA não é diferente. No entanto, posicioná-lo com base na complexidade da sua oferta é um bom começo. Em termos gerais, quanto mais simples for a oferta, mais razões o CTA tem para estar no topo, e vice-versa.

Esse artigo é parte de uma série dedicada à elaboração do call to action mais eficiente. Fique de olho nos próximos artigos e veja o primeiro da série: Como Escrever um Call to Action Persuasivo?