Muito se fala que um profissional de TI tem que ser especialista ou generalista, mas pouco se sabe o que isso realmente significa. Com isso, a confusão para os jovens acaba sendo maior na busca por um curso superior que atenda realmente àquilo que o mercado procura.

Na mídia especializada em TI é comum vermos matérias que indicam a falta de profissionais. Hora diz-se que o mercado procura por especialistas, hora diz-se que o caminho é a generalização. Pior que isso, nem sempre está claro qual tipo de curso pretende formar um determinado tipo de profissional.

Mercado de trabalho há para os dois tipos de formação. Enquanto o generalista pode atuar em segmentos menos especializados e mais voltados à gestão, o profissional especializado tem a preferência das empresas especializadas em TI.

A questão é saber em qual dos dois perfis melhor se encaixa o futuro profissional, e isso tem muito mais a ver com as competências e vocação do aluno. Se ele tem o perfil mais voltado para comunicação e relacionamento interpessoal, poderá optar por um curso de bacharelado em Sistemas de Informação ou Administração com ênfase em TI. Se o perfil é mais voltado à técnica e à concentração, pode optar por um curso superior de Tecnologia ou Engenharia da Computação. Se o perfil é mais voltado à pesquisa ou ao mercado acadêmico, uma boa opção é o curso Engenharia da Computação.

Portanto, a característica pessoal do aluno é que deve determinar o curso que ele irá fazer. Sempre se deve lembrar que a graduação é um primeiro passo que deverá ser seguido, obrigatoriamente, por outros em cursos de pós-graduação. Nos cursos de pós-graduação o aluno que optou por um curso mais generalista pode buscar uma especialização e um aluno que optou por um curso mais específico pode optar por um curso de gestão. Desta forma, pode-se complementar a formação em qualquer das duas direções.