Entenda as funcionalidades e configurações essenciais para gerenciar seu projeto de forma eficaz no GitHub
Os repositórios são o coração do GitHub e, também, o primeiro passo para qualquer pessoa que deseje entrar no mundo da programação utilizando o serviço. Entender como criar um projeto, de que maneira a plataforma funciona e as diferentes funções de gerenciamento e produtividade disponíveis é essencial, seja você um desenvolvedor, escritor, analista ou estudante.
Por isso, precisamos começar do início: o que é um repositório? Conhecidos também como “repo”, estes espaços são elementos fundamentais da experiência com o GitHub. Neles, ficam hospedados os arquivos de um projeto e, também, suas versões; é como uma pasta que carrega todo o histórico do que foi realizado em um software até ali, além de permitir que os desenvolvedores colaborem e trabalhem juntos em tempo real.
Como criar um repositório no GitHub?
A criação de repositórios é o primeiro passo após registrar uma conta no GitHub. No painel de controle, clique no botão verde “Create Repository”, ou “Criar Repositório”. Na página a seguir, é possível nomear o repo, escolher o proprietário e adicionar uma descrição para o projeto, que pode ser público ou privado, de acordo com as características desejadas pelo desenvolvedor.
Após isso, basta começar a trabalhar. Minha sugestão é iniciar com um README, um arquivo que traz todas as informações essenciais sobre um projeto, como seu propósito, as instruções de uso, informações de ajuda e detalhes dos contribuidores envolvidos. Trata-se, basicamente, de um guia de introdução, que ajuda visitantes a utilizarem e contribuírem de forma correta.
Para criar o README, basta marcar a caixa correspondente na tela de criação de repositórios:
Por enquanto, não há necessidade de um arquivo .gitignore, que faz com que o repositório ignore alterações e atualizações em alguns dados, de acordo com as tecnologias, frameworks e linguagens envolvidas em um projeto. Porém, você precisará selecionar uma licença; para começar, pode escolher a terceira da lista, MIT License, mas antes de seguirmos em frente, vou falar sobre o que exatamente isso significa.
O que são licenças no GitHub?
As licenças são parte importante de qualquer projeto de código aberto. São elas que indicam o tipo de uso permitido (ou não) do código disponível em um repositório do GitHub, algo essencial para garantir controle sobre o trabalho e, também, manter vivo o open source. Assim, outros desenvolvedores podem criar suas próprias versões ou continuar o trabalho que está sendo iniciado em seu projeto.
No exemplo acima, selecionamos a MIT License, que é “permissiva” e dá a qualquer outro desenvolvedor a permissão de utilizar o seu código da forma que preferir. Entretanto, várias outras licenças estão disponíveis no GitHub e é importante entender o que está incluso ou não em cada uma delas; o site Choose a License é uma boa ajuda, indicando opções de acordo com as características de cada projeto.
Configurações e recursos em repositórios
Na parte superior do painel de um repositório, é possível encontrar diferentes recursos que auxiliam os desenvolvedores no dia a dia. Conheça os principais:
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Issues: acompanhe tarefas ou bugs encontrados;
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Projects: organize as tarefas em quadros ou listas ao estilo Kanban;
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Pull requests: publique mudanças a partir de diferentes branches ou forks;
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Wikis: crie bases de conhecimento e documentações detalhadas.
Além disso, a partir das configurações de um repositório, é possível gerenciar os membros da equipe de um projeto, criar workflows de ações automatizadas para integração e deploys ou acessar as preferências de segurança. Por aqui, também dá para criar controles de acesso ou gerenciar o uso de recursos de cada repositório.
Esta é uma visão básica sobre a criação de repositórios do GitHub. Com as configurações realizadas, você já pode começar a desenvolver seus projetos ou colaborar em soluções de outros desenvolvedores presentes na plataforma. ♦
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