Banco de Dados

7 jun, 2023

Por onde começar a jornada de democratização de dados?

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Qual empresa não busca trabalhar com dados a fim de obter insights para tomada de decisão em seu negócio? As análises das informações podem apoiar em processos de melhoria da experiência do cliente, na criação de melhores produtos, no ganho eficiência, além da possibilidade de se beneficiar de tantas outras maneiras.

Não há dúvidas de que tomar decisões baseadas em dados é vital nos dias atuais. E as empresas que possuem uma cultura data-driven, de certa maneira, conseguem tirar um maior proveito de seus sistemas transacionais e analíticos.

Mas para isso, não basta apenas armazenar e ter algumas visões pontuais de dados – só essas informações não irão te apoiar de forma estratégica e assertiva. É preciso que pessoas, de forma mais ampla e horizontal dentro da organização, possam consumir os dados, analisá-los e extrair conhecimento e insights sem limites ou barreiras.

Para que esse cenário seja factível em sua organização, é importante olhar para o usuário que utilizará essas informações, ou seja, não basta pensar em um profissional com conhecimento técnico de plataformas de análise de dados. É preciso ampliar o campo de visão e não restringir o acesso aos dados apenas às pessoas técnicas, mas sim conceder acesso aos profissionais com conhecimento profundo do negócio, processos e outros prismas que possam gerar insights e valor imensuráveis para a companhia.

E é neste ponto que está a chave para começarmos a trazer o conceito da cultura de democratização de dados de fato para dentro das empresas. Com ela é possível permitir que pessoas sem um conhecimento técnico profundo tenham acesso a informações e dados, de maneira segura e controlada. Entenda, não é somente permitir todos terem acesso a todo e qualquer dado, é possibilitar de maneira governada, organizada, tratada e fidedigna que os usuários usem, analisem e gerem valor com as informações, que podem apoiá-los nas tomadas de decisão para suas áreas e companhia.

Um estudo da Harvard Business Review Analytics Services, divulgado em março de 2020, revela que 97% dos líderes acreditam que a democratização de dados é essencial e fundamental para o futuro das empresas. Porém, somente 60% acredita que as empresas já sejam efetivas em dar este acesso aos funcionários, e apenas 7% dos funcionários afirmam que a democratização de dados está presente em suas organizações.

Caminhos para a democratização de dados

É um fato que a maioria das empresas ainda possuem uma longa jornada para a implementação da cultura de dados dentro de suas organizações. Por isso, elenco, abaixo, alguns pontos que acredito que sejam fundamentais e devem ser considerados ao iniciar a adoção de uma cultura data-driven:

1. Acessibilidade: todas as pessoas devem ter acesso à informação, independentemente de sua posição ou conhecimento técnico;

2. Transparência: os dados devem ser compreensíveis e fáceis de entender para que as pessoas possam usá-los para tomar decisões;

3. Responsabilidade: a democratização de dados exige que as organizações que coletam e usam os dados sejam transparentes e responsáveis por garantir a privacidade e a segurança dos dados; e

4. Capacidades Analíticas: plataformas analíticas devem abstrair a maior parte da complexidade técnica existente, permitindo maiores capacidades analíticas na ponta para os usuários. O Self-service Analytics é uma das capacidades mais importantes dentro da democratização de dados.

Esses quatro pontos são fundamentais para que a democratização de dados leve inovação e novos insights para dentro das organizações. Esses aspectos também podem gerar uma maior equidade dentro das empresas, com uma quantidade maior de pessoas com acesso às mesmas informações e recursos para impulsionar ainda mais a estratégia de negócio como um todo.