De Christian Maioli Mackeprang, o seguinte:
O código legado pode ser desagradável, mas eu tenho programado por 15 anos e apenas algumas vezes vi algo assim. Os autores criaram seu próprio framework, e foi uma tempestade perfeita de antipadrões.
E, no entanto, não foi a qualidade deplorável do código que despertou meu interesse e me levou a escrever este artigo. O que eu descobri, após alguns meses trabalhando lá, foi que os autores eram realmente um grupo experiente de desenvolvedores seniores com boas habilidades técnicas. O que poderia levar uma equipe de desenvolvedores competentes a produzir e realmente entregar algo assim?
Eu não acredito necessariamente em tudo isso, mas vale a pena pensar em:
- Dar uma importância excessiva às estimativas: “Seus desenvolvedores podem optar por prometer demais e, em seguida, pular trabalhos importantes, como pensar em problemas arquitetônicos ou como automatizar tarefas, a fim de cumprir um prazo não realista”.
- Não dar importância ao conhecimento do projeto: “Se você estiver em um grande projeto e houver módulos para os quais você não tem um expert e ninguém para perguntar sobre ele, isso é uma grande bandeira vermelha”.
- Concentrar-se em métricas pobres, como “issues fechadas” ou “commits por dia”: “Quando uma medida se torna um alvo, ela deixa de ser uma boa medida (Lei de Goodhart)”.
- Supor que um bom processo corrija pessoas ruins: “[Corrija sua contratação.] Talento compensa qualquer outra ineficiência em sua equipe”.
- Ignorar práticas comprovadas, tais como revisões de código e teste unitários: “Resgatar o uso de ferramentas como IDEs modernos, controle de versão e inspeção de código irá ajudá-lo tremendamente”.
- Contratar desenvolvedores sem habilidades de “pessoas”: “Não importa que a outra pessoa possa estar a dez mil milhas de distância. Uma chamada no Skype pode transformar uma longa maratona de codificação em uma correção de cinco minutos”.
Conclusão? “O que você não pode assumir é que apenas porque você se inscreveu para aplicar Agile ou outra ferramenta, que nada mais importa e as coisas se resolverão”.
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Paul M. Jones faz parte do time de colunistas internacionais do iMasters. A tradução do artigo é feita pela Redação iMasters, com autorização do autor, e você pode acompanhar o artigo em inglês no link: http://paul-m-jones.com/archives/6654