Design & UX

24 abr, 2015

O SEO dos sites responsivos

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Nos últimos dias, começaram a pipocar na web uma série de notícias dizendo que o novo algoritmo do Google pode dificultar a vida das pequenas empresas, o que não passa de uma grande besteira sensacionalista. O Google está apenas privilegiando em seu algoritmo de busca os sites que proporcionam uma boa experiência mobile para os seus usuários, principalmente aqueles que possuem uma estrutura responsiva.

Já faz um certo tempo que o Google age dessa maneira. Há pelo menos um ano e meio, eu digo para os meus alunos do curso de Design Responsivo que o “gigante das buscas” deixa muito claro o padrão de design que ele recomenda:

Sites que usam Web Design Responsivo, isto é, sites que funcionam em todos os dispositivos com o mesmo conjunto de URLs, com cada URL fornecendo o mesmo HTML a todos os dispositivos e usando apenas CSS para alterar como a página é processada no dispositivo. Essa é a configuração recomendada pelo Google.

Desde que o Google existe, muitos profissionais do chamado “marketing de busca” estão sempre tentando encontrar formas de burlar o funcionamento de seu algoritmo (sim, é isso que o SEO faz) para privilegiar suas páginas nos resultados de busca. O que o Google vem fazendo, em contrapartida, é priorizar como critério de indexação os sites que proporcionam uma boa experiência para os usuários. Dessa forma, questões como validação social e bounce rate ganham cada vez mais importância do que a quantidade de palavras-chave.

seo

A verdade é que não são apenas as pequenas empresas que correm o risco de verem os seus sites afundando no mar de resultados de busca. Hoje, a grande maioria dos sites, independentemente do porte da empresa, não proporciona uma boa experiência mobile (uma fatia significativa é ruim inclusive no desktop). O que está sendo decretado não é o fim de qualquer empresa, mas sim de profissionais que insistem em técnicas arcaicas de web design e SEO, e colocam o marketing acima da experiência do usuário.

Adotar uma abordagem Mobile First não é mais uma questão de pensar no futuro, e sim de estar antenado com o presente.