Carreira Dev

30 mar, 2017

Relatório da SolarWinds aponta que TI tira proveito da economia da nuvem

Publicidade

Nesta semana, a SolarWinds, empresa de fornecimento de softwares avançados e acessíveis para o gerenciamento de TI, divulgou as conclusões de seu Relatório de tendências de TI para 2017: retrato de uma organização de TI híbrida. Para este ano, o estudo explora as várias formas como os departamentos de TI de todo o mundo estão integrando a nuvem e o efeito que a TI híbrida teve em suas organizações e nas funções de TI.

De acordo com o levantamento, em geral, as organizações brasileiras estão avançando para a nuvem: 95% delas relataram que migraram infraestrutura e aplicativos críticos no último ano. No entanto, embora 63% tenham afirmado que obtiveram os benefícios esperados da nuvem, a TI híbrida está aumentando a complexidade das funções de TI e introduzindo desafios, como a falta de visibilidade entre a infraestrutura local e de nuvem, e a necessidade de desenvolver novos conjuntos de habilidades para acompanhar as mudanças dos ambientes.

[awprm urls=https://imasters.com.br/infra/cloud/arquitetura-de-microsservicos-e-cloud-computing/,https://imasters.com.br/infra/cloud/uma-breve-historia-da-cloud-computing/]

As principais conclusões demonstram que as organizações de TI híbrida atuais no Brasil estão:

Migrando mais aplicativos, armazenamento e bancos de dados para a nuvem.

  • Nos últimos 12 meses, os profissionais de TI migraram aplicativos (73%), armazenamento (39%) e bancos de dados (30%) para a nuvem mais do que qualquer outra área da TI.
  • Em uma classificação ponderada, os três principais motivos da priorização dessas áreas de seus ambientes de TI para migração foram: maior potencial de ROI/economia, disponibilidade e escalabilidade elástica, respectivamente.  

Beneficiando-se da economia da nuvem.

  • 95% das organizações migraram aplicativos e infraestrutura de TI críticos para a nuvem no último ano, embora quase 65% tenham gastado menos de 40% de seus orçamentos anuais de TI em tecnologia de nuvem.
  • Quase um terço das organizações (30%) gastou 70% ou mais de seus orçamentos anuais de TI em aplicativos e infraestrutura locais (tradicionais).
  • Mais de 63% das organizações obtiveram todos ou a maior parte dos benefícios esperados da nuvem (ou seja, economia, disponibilidade e escalabilidade).
  • Algumas vezes, a economia não é suficiente para justificar a migração para a nuvem: 30% migraram para a nuvem áreas que acabaram sendo trazidas de volta às instalações locais, devido, principalmente, a questões de segurança/conformidade ou a um desempenho insatisfatório.

Criando e expandindo funções e conjuntos de habilidades relacionados à nuvem para profissionais de TI.

  • 67% dos profissionais de TI indicaram que a TI híbrida exigiu deles a aquisição de novas habilidades, enquanto 9% afirmaram que ela alterou a trajetória de sua carreira.
  • Quase três quintos das organizações (59%) já contrataram/remanejaram pessoal de TI, ou planejam fazê-lo, para a finalidade específica de gerenciar tecnologias de nuvem.
  • A principal habilidade relacionada à nuvem aprimorada pelos profissionais de TI nos últimos 12 meses foi a migração de aplicativos (40%).
  • 64% afirmaram que uma lacuna nas habilidades do pessoal de TI foi um dos cinco maiores desafios da TI híbrida, enquanto 40% relataram que ela aumentou a carga de trabalho e as responsabilidades.
  • Quase metade (43%) não acredita que os profissionais de TI que estão ingressando agora na força de trabalho possuam as habilidades necessárias para gerenciar ambientes de TI híbrida. 

Aumentando sua complexidade, sem visibilidade de toda a infraestrutura de TI híbrida.

  • 78% disseram que suas organizações estão usando até três ambientes de provedores de nuvem, sendo que a maior porcentagem é dos que usam dois ou três, enquanto 3% usam dez ou mais.
  • Em uma classificação ponderada, o maior desafio criado pela TI híbrida é o aumento da complexidade da infraestrutura, seguido da falta de controle/visibilidade da segurança de aplicativos e infraestrutura baseados na nuvem.

As conclusões do relatório brasileiro deste ano baseiam-se em uma pesquisa de campo conduzida em dezembro de 2016, que apresentou os resultados das respostas de 93 profissionais, gerentes e diretores de TI de empresas de pequeno, médio e grande porte, dos setores público e privado no Brasil, cujas organizações estão utilizando serviços baseados na nuvem para ao menos parte da infraestrutura de TI. As regiões estudadas em 2017, conforme relato do Índice de tendências de TI da SolarWinds, foram América do Norte, Austrália, Brasil, Alemanha, Hong Kong, Cingapura e Reino Unido, somando 868 participantes.

O relatório completo pode ser encontrado neste link.