DevSecOps

14 mai, 2015

Na América Latina, redes 4G são apenas 2,4% das conexões ativas

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Das 683 milhões de conexões móveis na América Latina, apenas 16.392 milhões são 4G. Para a entidade, o ritmo de migração do 3G para o 4G está mais lento do que esperado. Na região, o 4G fica com apenas 2,4% das conexões, bem atrás da média mundial que está em 8,4%.

Os dados do mercado latino-americano foram divulgados nesta quarta-feira, 13/05, no evento Mobile360Series Latin America, pelo diretor da GSMA para a América Latina, Sebastian Cabello. O estudo também apontou que  as teles terão de investir cerca de US$ 170 bilhões para cobrir 2/3 da América Latina com 3G e 4G. Até março, apontou ainda o estudo, existiam 39 operadoras com redes LTE na região.

Uma das razões para o ritmo mais lento de migração do 3G para o 4G está o uso diverso de frequências na América Latina. No Brasil, por exemplo, o serviço está sendo ofertado em 2,5GHz, considerada uma frequência alta e cara. “As frequências mais baixas de 800, 900 e 1,8 Ghz estão com o 3G no Brasil. Isso criou uma barreira de acesso ao serviço. O 4G em 700 Mhz ainda demora em virar serviço comercial em função da limpeza da TV Digital”, observou Cabello.

Ainda de acordo com a GSMA, em 2020, o 4G responderá por 28% das conexões na região. As redes 3G, que estão em 90% do território latino-americano, deverão ficar com 51% das conexões. As redes 2G não morrem. Elas vão responder por ¼ das conexões, especialmente, as direcionadas para as conexões M2M, necessárias para o fomento da Internet das Coisas.

Os dados da GSMA apontam que, em 2014, as conexões M2M estavam em 16,1 milhões na região, sendo que 9,9 milhões no Brasil. Expectativa é que, em 2020, esse tipo de conexão deverá representar 7% do total, chegando a 62 milhões. “Esse é um mercado de grande potencial e onde a região ainda tem muito por crescer. A verdade é que, nos próximos anos, 2G, 3G e 4G vão conviver na América Latina”, destacou Cabello.

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Com informações de Convergência Digital