DevSecOps

23 mai, 2017

Microsoft quer utilizar DNA para armazenamento em nuvem

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Em um futuro não muito distante, quando você quiser salvar seu trabalho na nuvem da Microsoft, você poderá fazê-lo com alguns trechos de DNA, revelou o site Gizmodo.

Nos últimos seis anos, cientistas vêm se concentrando na dupla hélice na esperança de que ela possa se tornar um meio de armazenamento mais eficaz para coisas, além de cabelo e cor dos olhos. Em 2011, o geneticista da Harvard George Church foi pioneiro na ideia, codificando seu próprio livro, algumas imagens e um programa JavaScript dentro das moléculas. Em julho do ano passado, uma equipe da Microsoft e da Universidade de Washington conseguiu armazenar 200 MB de dados em DNA. E, neste ano, pesquisadores codificaram DNA com um filme francês de 1895, um vírus de computador e um cartão de presente Amazon de US$ 50.

Agora, a Microsoft quer comercializar a tecnologia. Para isso, a companhia afirmou que tem planos para um sistema de armazenamento operacional baseado em DNA funcionando dentro de um centro de dados até o fim desta década.

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Segundo Doug Carmean, arquiteto da Microsoft Research, o futuro dispositivo teria o tamanho de uma copiadora Xerox grande dos anos 1970. Ele acrescentou que a empresa planeja propagandeá-lo como “Seu Armazenamento com DNA”. Em três anos, eles planejam ter um “sistema protocomercial” em um centro de dados armazenando dados para “pelo menos uma aplicação de loja online”.

Para o Gizmodo, o DNA como meio de armazenamento faz muito sentido, já que ele é compacto e resistente, e é improvável que se torne obsoleto. Além disso, funciona muito como os hardwares que já são utilizados para armazenar coisas, com códigos escritos em As, Gs, Cs e Ts, em vez de 1s e 0s.

No entanto, há muitos obstáculos a serem vencidos antes que a tecnologia chegue ao mainstreamPara começar, o sequenciamento de DNA está ficando cada vez mais barato, mas ainda é caro demais para substituir seus pendrives. Neste ano, a Illumina anunciou planos de diminuir, dentro de uma década, o custo do sequenciamento de um genoma humano inteiro para US$ 100. O nível da redução de custo e a velocidade com que isso acontecerá terão um grande papel no quão rapidamente o armazenamento de dados em DNA será adotado.