As duas plataformas de computação quântica da IBM deram um salto em relação a poder de processamento. A empresa anunciou ontem que já construiu e testou com sucesso seus dois computadores quânticos mais poderosos – o computador universal de pesquisa e de negócios focado no Quantum Experience e o protótipo de processador que acabará por formar o núcleo de seus sistemas IBM Q comerciais.
Os novos sistemas são agora de 16 e 17 quantum bits (qubits) de volume quântico, respectivamente, e ambos representam um grande salto do processador anterior de 5 qubits que alimentava a plataforma Quantum Experience. Pensando além de uns e zeros, a plataforma já pode resolver os problemas que foram considerados demasiado complexos para os sistemas de computador clássicos – o que significa que ela pode resolver os problemas em que nem pensamos ainda, em campos como produtos farmacêuticos, inteligência artificial, serviços financeiros e logística.
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Para ilustrar tudo isso, a IBM forneceu uma cartilha sobre o básico, bem como um guia para iniciantes sobre o assunto com Charles Bennet, um pioneiro no campo. A IBM espera que o envolvimento de mais pessoas ajudará a descobrir novos usos para a tecnologia, que deve utilizar 50 qubits ou mais nos próximos anos.
De acordo com o Engadget, o anúncio da IBM significa que a tecnologia está rapidamente se tornando mais acessível – antes, o hardware especializado ficava restrito a grandes empresas, instalações de pesquisas e pesquisas governamentais. A máquina de 5 quibits Quantum Experience anterior executou mais de 300 mil experiências desde que foi aberta ao público no verão passado (hemisfério norte). O processador de terceira geração de 16 qubits atual permitirá cálculos ainda mais complexos. Assim, desenvolvedores, pesquisadores e programadores que querem gastar parte desse tempo em seus próprios experimentos já podem solicitar o acesso beta através do Software Development Kit no GitHub. Ou é possível brincar com o compositor do experimento neste link.