Tecnologia

24 mar, 2017

Governo busca experiências internacionais para plano sobre Internet das Coisas

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O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) quer ouvir investidores e pesquisadores internacionais para colher sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT), que deve ser lançado em setembro.

O objetivo é contar com a capacitação de especialistas, pesquisadores, empresas e desenvolvedores brasileiros e estrangeiros para colaborar com o plano, que vai prever ações para desenvolver tecnologias de IoT no Brasil até 2022.

Segundo o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação Digital do ministério, José Gontijo, a ideia é ter a opinião de quem gostaria de investir no mercado brasileiro e evitar a construção de uma iniciativa que só exista no Brasil, sem interfaces com o que existe em outros países. “A gente quer caminhar não só olhando para o Brasil, mas para o mundo. Não só para atender às nossas necessidades aqui, mas que as empresas e as instituições de pesquisa que estejam atuando nessa área aqui no Brasil possam também atuar prestando serviço em nível global. A gente quer garantir o livre acesso e a livre possibilidade para o desenvolvimento das tecnologias no país, garantindo, claro, a proteção das informações que vão ser tratadas” explicou.

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No mês passado, a primeira das cinco consultas públicas internacionais sobre IoT foi lançada pelo Ministério durante o Mobile World Congress, em Barcelona, na Espanha. O tema é o panorama das iniciativas já desenvolvidas no Brasil. As demais vão tratar sobre as aspirações para o Brasil, os setores econômicos que podem ser beneficiados com o plano, os temas que merecem a atenção do governo na implementação do plano e as propostas para as políticas públicas.

De acordo com o site Inovação Tecnológica, a previsão é de que o plano fique pronto em setembro, depois da conclusão de um estudo contratado pelo governo em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que irá propor ações concretas para o setor.