Desenvolvimento

27 mar, 2018

Ganhadoras do Women’s Health Tech Weekend criam soluções para a saúde usando open source

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No último final de semana, as mulheres tiveram a oportunidade de mostrar todo o seu potencial na tecnologia, durante a segunda edição do único evento tecnológico de inovação com o tema Saúde da Mulher, o hackathon Women’s Health Tech Weekend. Com a força do coletivo, o encontro promoveu a criação de soluções tecnológicas relacionadas à saúde da mulher por meio do fortalecimento da diversidade, trazendo palestras e atividades relacionadas a um novo olhar sobre a saúde das mulheres, desde a infância até a terceira idade.

A Red Hat disponibilizou sua plataforma Red Hat OpenShift como opção para as participantes do evento construírem seus projetos. Ricardo Martinelli, Engenheiro de Software Sênior da Red Hat, abriu o evento com uma palestra sobre transformação digital e os benefícios da solução open source.

O hackathon contou a presença de mais de 200 participantes, entre empreendedores, makers, web-designers, desenvolvedores de software e especialistas em user-experience, inovação, gênero e saúde. A maratona colaborativa de programação teve 30 horas de duração, com diversas equipes, e culminou na seleção de três projetos finalistas: Mirabot, Métis e Debora Care.

O primeiro lugar foi conquistado pelo Mirabot, uma solução com chatbot que pretende empoderar jovens mulheres com acesso a informações sobre a saúde íntima. “Cerca de 70% dos jovens, a maioria meninas, não têm acesso à saúde íntima dos 12 a 20 anos. O Mirabot permite que as usuárias façam perguntas sobre as partes íntimas das mulheres, tirar dúvidas a respeito da menstruação, e consigam obter uma informação resumida em sua própria linguagem. Também incluímos memes, que é uma coisa que as meninas usam para ficar mais confortável, uma forma carinhosa de conversar. Gostaria muito que alguém tivesse tido essa ideia quando eu tinha 14 ou 15 anos”, disse Jéssica Felix, responsável pelo desenvolvimento do Mirabot. “A proposta é formar parcerias com serviços de saúde públicos e particulares para encaminhar pacientes”, completou a vencedora.

As participantes puderam contar com o Red Hat OpenShif para criar soluções flexíveis, confiáveis e em escala, em um espaço curto de tempo. A plataforma permitiu que as equipes de TI construíssem e implementassem, de forma rápida e fácil, soluções em quase todas as linguagens de programação e infraestruturas, incluindo nuvens públicas, privadas ou híbrida.

“A grande vantagem da Red Hat é o modelo aberto, e a empresa se define como a maior fomentadora de projetos de código aberto do mundo. O Openshift é a nossa tecnologia de plataforma como serviço. O Hackathon contou com esse ambiente aberto e todo nosso apoio necessário para a sua realização”, disse Ricardo Martinelli.