Marketing Digital

4 jun, 2010

Mídias sociais no B2B

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As empresas que têm o foco no
consumidor final, as chamadas B2C – Business to Consumer – parecem já ter encontrado o seu caminho na implantação de estratégias
bem sucedidas no uso das mídias sociais. Apesar dos percalços comuns,
típicos dos desbravadores, exemplos de bons casos emergem todos os
dias.

Entretanto, o que vem acontecendo com
esse tipo de empresa ainda não é comum no mercado B2B. Todavia, isso não quer dizer que as mídias sociais sejam
ferramentas exclusivas para o B2C. Com a experiência adquirida pelos
primeiros, o Business to Business parece finalmente se render aos
avanços da internet.

Antes, porém, é preciso levar algumas
coisas em consideração. Para desenvolver uma boa estratégia, é
importante definir o objetivo da sua empresa ao se aventurar no mundo
das redes. Aqui, conceitos e valores de cada corporação, direcionados
pelos times de marketing, devem imperar. Lembre-se de que construir
somente um blog, contas de Twitter e Facebook para
republicar os comunicados da empresa é impessoal e pouco eficiente.

Tenha em mente de que essa é uma ótima
oportunidade para ser vista como um expert. A confiabilidade
conquistada poderá lhe render referências e futuros negócios. Para
isso, explore conteúdos de qualidade e informações que podem ser úteis
não apenas para sua empresa, mas para um universo de pessoas.

Apesar de o relacionamento ser entre
empresas, é importante também manter o calor humano. O grande sucesso
de toda campanha desenvolvida em mídia social está na construção da
confiança e da credibilidade. Se os seus parceiros de negócios confiam na
pessoa que está atrás da marca, confiarão em sua empresa.

Por ter um público-alvo limitado a um
grupo de empresas, é importante ele ser estreito e focado. Segmentação é a
palavra-chave para evitar o desperdício de tempo com informações sem
relevância.

Um bom exemplo de segmentação é o do
metrô de Nova Iorque, onde cada linha de trem possui uma conta
individual no Twitter. Cada uma informa aos seus usuários
sobre atrasos e mudanças. Em vez de ler todas as informações sobre a
rede de trens, o usuário lê somente o que lhe interessa. Esse modelo
pode ser muito bem empregado por empresas B2B ao segmentarem
informações destinadas a diferentes grupos de distribuidores e/ou
revendas.

Outro bom exemplo do Twitter são as
promoções para consumidores, normalmente realizadas por empresas B2C
para movimentar serviços e/ou produtos. No B2B, geram adesão à
ferramenta e aquecem a comunicação em duas vias. Incentivar o canal e
oferecer espaço para ele participar, além de criar uma ótima atmosfera,
abre espaço para a criação de um serviço de atendimento. Serviço este
que pode se tornar uma poderosa ferramenta para ouvir e responder
parceiros. Algo que pode ser muito mais eficiente do que o mais bem
redigido e-mail de resposta.

Com a confiança estruturada, o próximo
passo se dá no campo do desenvolvimento de aplicativos específicos de
negócios. Geração de leads e dados de transações de vendas, só para
listar alguns exemplos, se não forem feitos em portais específicos,
podem ser transmitidos através de dispositivos móveis como o iPad
e smartphones diversos. Por estarmos em um campo em
desenvolvimento, as possibilidades são enormes.

Por fim, é preciso ter em mente que,
embora se esteja lidando com empresas, há pessoas por detrás delas.
Sendo assim, fuja das velhas técnicas de empurrar produto a qualquer
custo e de utilizar jargões de marketing para campanhas de incentivo.
 Em um mercado que está cada vez mais humanizado, você não  aumentará
sua rentabilidade com a simples utilização das mídias sociais.
Você  fará dinheiro com as pessoas que confiarem em você.

Este é o negócio.