DevSecOps

12 fev, 2014

Mais de 220 mil novos programas maliciosos foram identificados por dia em 2013

Publicidade

Não restam dúvidas que os malwares trazem riscos a toda sociedade virtual. Todas as ações realizadas pela web, se não forem realizadas em ambiente seguro, correm riscos de serem exploradas e usadas por pessoas mal intencionadas. Por esse motivo todas as ações que auxiliem na identificação de infecções devem ser adotadas.

Para que você entenda o cenário, separamos algumas informações que vão lhe mostrar o tamanho do problema que os malwares se tornaram.

Na verdade eles sempre foram um problema, isso sem dúvida, mas a proporção e importância que ganhou nos últimos anos é alarmante. Recentemente a Target, gigante americana do varejo, foi vítima de um malware e informações de cartão de crédito de seus clientes foram acessadas, expondo mais de 100 milhões de usuários. O criador desse malware foi um jovem russo de 17 anos que vendeu o programa a alguns grupos criminosos, em sua maioria da Europa.

As vítimas? Podem ser empresas ou usuários comuns, que por alguma razão clicam em imagens ou qualquer outro lugar em uma página que possa conter malware.

Os dados apresentados a seguir foram divulgados no Internet Security Threat Report, relatório anual disponibilizado pela Symantec e reforçaram o grau de exposição que estamos submetidos quando se trata de malware:

  • Foram descobertas 5.291 novas vulnerabilidades em 2012, ou seja são mais de 5.000 novas ameaças.
  • 415 dessas ameaças foram identificadas como fonte de malware com foco nos sistemas operacionais móveis.
  • 31% de todos os ataques foram direcionados a empresas com menos de 250 funcionários, ou seja, os empresários de porte médio ou pequenas também correm riscos. E se acreditam que por não serem grandes não serão vítimas, estão enganados.
  • Ataques baseados na web aumentaram 30%.
  • 247.350 ataques na web foram bloqueados por dia. Faça as contas disso para todo ao ano e reflita sobre os riscos que os malwares podem representar.

Outra pesquisa que chamou a atenção foi o relatório Roundup da Trend Micro. Os dados são referentes ao 3° trimestre de 2013, confira:

  • Foram identificadas mais de 200 mil malwares com o único objetivo de interceptar dados de transações bancárias.
  • Os EUA lideram esse ranking com 23% das infecções.
  • O Brasil é o segundo nesse ranking com 16%.
  • O Japão vem logo em seguida com 12%.

A Kaspersky também divulgou informações referente à utilização de seus produtos:

  • Os produtos disponibilizados pela empresa neutralizaram exatos 5.188.740.554 ciberataques nos computadores e dispositivos móveis de seus usuários
  • Foram identificadas 104.427 novas modificações de programas maliciosos para dispositivos móveis
  • O número de ataques de malware chegou a mais de 3 bilhões, apenas nos computadores dos clientes da Kasperky.
  • Um total de 1,8 milhões de programas maliciosos e potencialmente indesejados foram detectados nesses ataques.
  • Cerca de 35% dos brasileiros foram vítimas de malware no primeiro semestre de 2013
  • Foram 24,4 milhões de ataques, bem sucedidos ou não

O Relatório Anual de Segurança 2014 da Cisco também nos trouxe alguns dados interessantes:

  • 100% de 30 das maiores empresas multinacionais estudadas geram táafego de visitantes a websites hospedeiros de malware.
  • 92% delas direcionavam o usuário a páginas sem conteúdo e esses costumam conter atividade maliciosa
  • O Brasil é o 3º colocado no ranking de países atacados por malware.

Dados da Symantec referente ao ano de 2014 revelam:

  • O Brasil é líder em ataques de malware na América Latina.
  • Eles chegaram a 4597 por dia.
  • A Symantec bloqueou mais de 5,5 milhões de ataques maliciosos.

Outra informação relevante foi divulgada pelo AV-Test. Segundo a organização, que é apontada como uma das principais entidades que avaliam segurança na internet no mundo, mais de 220 mil novos programas maliciosos foram identificados por dia em 2013.

Vale lembrar que 2013 ficou marcado por invasões e ataques de malwares. Além das situações envolvendo a Target e a Chrome, que já foram citadas anteriormente, outras também foram vítimas dessa “praga” virtual.

Financial Times, SnapChat e Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro foram algumas das vítimas.

Portanto, seja pessoa física, empresa pequena ou grande, sempre se correrá o risco de se tornar alvo de ações que utilizem malware. O que cabe a cada uma das empresas e pessoas é desenvolver mecanismos de segurança que as previna desses riscos. É preciso, portanto encontrar a empresa que melhor irá atender as suas necessidades e oferecer o melhor serviço anti-malware.

Pense nos riscos que uma ação de malware pode representar aos seus negócios e aos seus clientes.

**Co-autor: Leonardo Vergani Analista de Marketing Digital, integrante da Célula Digital da Site Blindado S.A.