DevSecOps

9 mar, 2017

Gerenciando tarefas com o Bullet Journal

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Eu tenho uma memória de peixe, por isso não confio em deixar meus compromissos a mercê do esquecimento. Talvez, por isso, eu me tornei fanático por produtividade e vivo testando formas de ser mais efetivo na organização de tarefas, anotações, calendários etc.

Por um bom tempo usei a metodologia conhecida como “Matriz de Eisenhower”, primeiro com o Trello e mais recentemente com o Wunderlist. Fui bem efetivo usando esse conceito, mas com o passar dos meses as minhas listas, principalmente a “Importante, Não Urgente” começaram a ficar enormes e isso gera um certo desânimo.

Em uma das passagens pelo Medium encontrei um post sobre o “Bullet Journal” e comecei a pesquisar mais detalhes. À primeira vista, me pareceu um retrocesso usar papel e caneta, pois existem vários aplicativos legais para iPhone/ Mac/ Web. Confesso que a primeira vez que tentei usar não deu muito certo, pois faltou um pouco de compromisso da minha parte. Mas em janeiro comecei a testar novamente e estou gostando bastante do resultado.

Existem vários textos explicando como configurar e usar um BuJo (apelido da técnica), então, não vou repetir isso aqui e deixo a dica do artigo que eu usei: Bullet Journal – Um Guia Para Iniciantes. A única mudança que eu fiz foi manter o foco nas tarefas e não usar o BuJo para anotação de ideias ou outros rascunhos. Para isso, eu uso outras ferramentas como o Simplenote (mas também estou prestes a mudar essa ferramenta e devo escrever outro artigo…).

Com o BuJo, eu consegui criar uma rotina de todo dia. Antes de sair do trabalho, revisar tudo o que eu fiz durante o dia, o que eu não consegui fazer etc. Assim, eu começo cada novo dia com uma lista inicial do que trabalhar e conforme novas tarefas vão surgindo, eu vou anotando, marcando as finalizadas…

O fato de ter uma lista do que foi realizado todos os dias, semanas e meses também ajuda a manter o ânimo graças a sensação de evolução. Ter um espaço “limitado” para anotar as tarefas também faz pensar o que pode ser delegado ou postergado, similar ao que se propõe a Matriz de Eisenhower. Caso eu lembre de algo novo em algum momento que eu esteja longe do papel/caneta eu uso o Wunderlist, e-mail ou Reminders para anotar temporariamente e, assim que eu posso, eu anoto no BuJo para seguir o fluxo.

Como tudo na vida, usar uma metodologia para gerenciar suas tarefas, seja BuJo, GTD, Pomodoro etc, necessita de um pouco de comprometimento, mas o resultado sempre é válido.

Usa o BuJo ou outra metodologia? Compartilhe suas experiências!